Não façam guerra
A partir de agora, todas as atenções voltadas para o clássico maior, Ceará x Fortaleza. Em destaque, a segurança. Os dirigentes, por suas posturas e declarações, podem ou não estimular a violência. A responsabilidade dos presidentes é grande. Medir palavras é a obrigação de quem comanda. O torcedor, quando isolado, costuma se conter. Quando em bloco, porém, é capaz de atos impensados. Não brinquem com a massa. Basta o que houve no Egito, com 74 mortes no estádio. Estão criando perigosa sensação de guerra para um jogo de futebol. Não é por aí.
Consolidação
A vitória do Ferroviário sobre o Trairiense deu novo ânimo ao time. Hoje, no PV, o Ferrão quer consolidar a retomada com nova vitória. O atacante Canga é um dos trunfos corais para tentar vencer um Icasa em crise.
Cultura de paz
Lembro que, certa vez, num clássico, Evandro Leitão e Lúcio Bonfim, então presidente do Fortaleza, deram juntos uma volta no gramado do Castelão. Pediram paz entre as torcidas. O gesto elogiável surtiu efeito. Assim deveriam fazer todos.
Equívoco
Farpas entre dirigentes e posições radicais por eles assumidas só estimulam a possibilidade de desdobramento entre os torcedores. Gente, está na hora de uma cultura de paz. Acirrar os ânimos é um equívoco imperdoável.
"Eu não tenho mais nada com o Icasa. Às vezes, de algum modo ainda intervenho. Mas só atendendo a amigos".
Zacarias Silva
Ex-presidente do Icasa
Saindo da crise
Hoje, Ferroviário e Icasa fazem um jogo que se convencionou chamar de seis pontos. No Ferrão alguns jogadores estão correspondendo bem, quando feita uma avaliada geral. Além de Canga, cito Rafinha e Márcio Tarrafas. Este o melhor do grupo.
Em casa
Em casa o Crateús está invicto. Ganhou do Ferroviário (2 x 1) e do Icasa (3 x 0). Pega hoje o lanterna Trairiense. Crateús é o favorito. Mas é bom lembrar a reação que o Trairiense empreendeu: perdia do Ferrão por 3 a 0, reduziu para 3 a 2 e quase empatou.
Uma marca
50 mil pessoas acessaram o blog que prioriza a poesia, contos e fatos do cotidiano, numa linguagem sensível. Essa marca significativa deixou feliz o cronista esportivo Victor Hannover, titular do blog.
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Aposentadoria
Luiz Torquato, de tantas batalhas, cansou. Segundo ele, não mais suporta as tramoias armadas contra o Guarany. Resolveu terminar em julho sua vida de dirigente de clube. Sebastião Belmino diz que Torquato não conseguirá viver longe do futebol. Eu também acho.
Recordando
Década de 1970. Ferroviário que perdeu por 3 a 0 para o Cruzeiro na programação de inauguração do Estádio Mauro Sampaio (Romeirão) em Juazeiro do Norte. A partir da esquerda (em pé): Esteves, Neném, Hamilton Aires, Louro, Simplício, Gomes e Gilson Bruno. Na mesma ordem: o massagista Louro, Zezinho, Paulo Veloso, Amilton Melo, Edmar e Alízio. (Acervo de Tarcísio Facundo).