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A primeira vitória

Hoje, um PV todo alvinegro. Objetivo: vitória sobre o Fluminense. Dimas simplificou. Escalação básica, no trivial. É dele. É assim. Mas somente quando a bola rolar o torcedor passará a ter uma ideia exata do novo perfil do Vozão. Atrás, como antigamente, ou mais ousado pela necessidade de vencer? Bem, quero acreditar que as próprias circunstâncias obrigam o Ceará a assumir riscos. Mas, conhecendo como conheço Dimas Filgueiras, sei que não abre mão de um modelo seguro, cauteloso. Jamais, porém, abdicará das opções de ataque. No início da partida, previsão de blitz como sempre faz o time da casa. Apertar o cerco. Se o gol alvinegro sair logo aí, alívio de tensões. Se assim não for, paciência. Como diz o próprio treinador, o time tem 90 minutos e acréscimos para construir essa primeira vitória sob o novo comando.

A estreia

Dimas, outra vez. Quantas? Não sei. Já vi de tudo com Dimas, de amado a detestado. Vaiado e aplaudido. De burro a inteligente. Anos de luta. Soldado alvinegro. Soldado, general, almirante, brigadeiro. Outra vez o desafio. Faz parte da vida dele esse apelo desesperado na hora dos vexames. Passaram Vagner Mancini e Estevam Soares. Voltou quem não devia ter saído. Também não deveriam ter saído Geraldo e Iarley. Vida que segue. Dimas outra vez. Boa sorte!

Sem pressão

O Fluminense de Abel Braga. Grande Abel, o xerife. Foi zagueiro tal qual Dimas também foi. Fluminense, 50 pontos. Olho no G-4 e no título. Abel vem alertando sobre risco de pressão cearense contra o árbitro. Ora, esse mesmo árbitro não liga para pressão. Se ligasse, teria marcado os pênaltis que houve a favor do Ceará no jogo diante do Flamengo. Só faltava essa do Abel... O Fluminense vem inteiro com Fred, Deco, Marquinhos, Rafael Sóbis. Diferente, pois, do time desfalcado que perdeu para o Atlético/MG (0 x 2) em pleno Engenhão. É bom que fique bem claro: no PV jamais houve problema com arbitragem. A torcida tem dado exemplo de comportamento sereno, mesmo quando viu seu time prejudicado.

"Fumaça" em Crateús

Confirmada para o dia 04 de novembro, sexta-feira próxima, a apresentação da Esquadrilha da Fumaça em Crateús/CE, como parte das comemorações do centenário do município. A Esquadrilha é comandada pelo Ten Cel Av Esteves. Lá estarei, ao lado do Brigadeiro Sabino Freire e do piloto-sanfoneiro Waldonys, que é membro honorário da "Fumaça".

Preliminares

Sugestão interessante dado por um leitor. Ele quer ressuscitar as preliminares dos anos 60, que eram jogadas pelos então times de aspirantes. O público iria gradualmente tento contato e descobrindo novos valores. Hoje não mais existe o certame de aspirante, mas o espaço seria preenchido com o "campeonato de juvenis". A ideia é boa, mas me parece inviável por uma questão de calendário. É que na década de 60 só havia os clubes da capital.

O destino coral

Prefiro esperar um pouco mais para saber como ficará o Ferroviário em 2012. Sei da experiência do Valmir Araújo, novo presidente coral. É do futebol e conhece os subterrâneos porque milita no Quixadá há anos. Mas no Ferrão tudo é diferente. Lembram-se do modelo de gestão da época de Mirandinha? No papel, parecia uma beleza. Mas, na prática, deu tudo errado. Ao Valmir caberá evitar as coisas mirabolantes. Melhor ir na realidade mesmo.

Recordando

1978. O ex-atacante Mickey, quando atuou no Ceará. Seu nome verdadeiro: Adalberto Kretzer. Ele nasceu em Santa Catarina em 1948. Jogou no Caxias/RS, Fluminense (campeão da Taça Guanabara 1969/ 1971, campeão carioca/1971 e campeão da Taça de Prata/1970). Pelo Ceará, Mickey atuou em nove partidas e assinalou cinco gols. (Colaboração de Elcias Ferreira).