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Naturais apreensões

Na medida em os resultados insatisfatórios se sucedem, é natural que na mesma proporção cresçam as apreensões. Assim está o Ceará. Há três jogos não sabe o que é vitória: perdeu para o Vasco (3 x 1) em São Januário, empatou com o Inter/RS no PV (1 x 1) e perdeu para o Botafogo no Engenhão (4 x 0). Disputou nove pontos e só ganhou um. Sua defesa, outrora modelo se segurança, sofreu oito gols em três partidas. Agora, apenas cinco pontos o separam da zona de rebaixamento. Esse fato estabeleceu circunstâncias especiais para o próximo jogo no PV, ou seja, a obrigação de ganhar do Atlético/GO, pois a disputa seguinte será diante do São Paulo no Morumbi. Principal problema do Ceará: a falta de um camisa dez, ou melhor, de um especialista para articular as jogadas mediante ligação eficiente. Se isso não for resolvido, Deus meu...

Vulnerabilidade

Comete equívoco quem concentra a crítica apenas na defesa do Ceará, sem examinar o real motivo da atual fragilidade. A defesa vem sofrendo porque há muito o cinturão de concreto dá sinais de fadiga, não conseguindo exercitar com a mesma eficiência o combate que antes fazia. Michel, de forma sensata, falou de sua estafa. João Marcos, que agora voltou, antes já sentira as consequências do permanente esforço. Se não se restabelecer o modelo, a vulnerabilidade continuará.

Só pedreira

Depois do jogo com o Atlético/GO, o Ceará pegará duas pedreiras fora de casa: São Paulo e Palmeiras. Coisa recente, foi frustrante a experiência diante do São Paulo no Morumbi em jogo válido pela Copa do Brasil. O Ceará sofreu uma goleada (3 x 0). Antes, no PV, por essa competição, o Ceará ganhara do São Pulo por 2 a 1. Vale ressaltar que, pela Série A, o São Paulo esteve no PV e ganhou do Vozão por 2 a 0 num jogo que, por mais paradoxal que pareça, o Ceará foi melhor em tudo, mas esbarrou num dia em que Rogério Ceni pegou tudo, até pênalti. Já aqui, diante do Palmeiras no PV, pela Série A, o Ceará deu-se bem: ganhou do time do Felipão por 2 a 0. Hoje as circunstâncias são diferentes.

Sucesso permanente

O encontro entre o apresentador da TV Diário, Sebastião Belmino, e a jornalista Nathália Lobo rendeu entrevista muito especial que vem alcançando grande repercussão no blog "Belas no Esporte", do Diário do Nordeste. A bonita Nathália me contou que está impressionada com o número de mensagens elogiosas ao Bel, hoje uma das figuras mais queridas da mídia.

Emoção

Estou muito honrado com o convite feito pela prefeita de Fortaleza Luizianne Lins para, representando meus companheiros de imprensa, dar o pontapé inicial do jogo de reinauguração do PV. Forte emoção senti ao ser informado pelo coordenador de Comunicação Social, Demétrio Andrade, que se fez acompanhar do diretor comercial do Sistema Verdes Mares, Antonio Vidal. O PV tem sido um cenário permanente em minha vida, desde a infância.

Superação

O Fortaleza, diante do América amanhã em Goianinha/RN, mais que qualquer esquema sugerido pelo treinador relâmpago, Júlio Araújo, terá de usar o coração. O Leão entrou numa situação onde, com poucos dias de treino sob o comando do novo técnico, mais terá que simplificar do que tentar incutir táticas ou variações. Nessa hora, a consciência profissional supera a carência decorrente da exiguidade de tempo. É o que a torcida espera.

Recordando

Década de 1980. A partir da esquerda: Nelson e Nicácio na época em que defenderam o Botafogo de João Pessoa, Paraíba. O volante Nelson também teve passagem pelo Fortaleza. Já Nicácio, hoje comentarista de futebol em Juazeiro do Norte, foi bicampeão cearense pelo Ceará, onde se descacou em várias temporadas. (Colaboração de Tarcísio Facundo).