A tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul é muito mais séria do que se imagina. Não há como prever quando a vida voltará ao normal. A reconstrução demandará muito tempo. A solidariedade do povo brasileiro é o que há de positivo em meio à dor. Assim, há os que entendem a necessidade de paralisar o Campeonato Brasileiro, porque os times gaúchos tiveram de suspender as suas atividades. As outras competições teriam sequência (Copa Sul-Americana, Copa Libertadores, Copa do Nordeste e Copa do Brasil).
No tempo da pandemia, o certame nacional foi paralisado. Quero acreditar que os dirigentes do futebol certamente encontrarão uma fórmula capaz de preservar os times gaúchos, dando-lhes, no momento adequado, a oportunidade de uma participação efetiva, em igualdade de condições. Será justo um tratamento diferenciado aos que sofreram e sofrem os terríveis efeitos das enchentes. Caso se confirme a paralisação, o posterior processo de acomodação alcançará o calendário de 2025. Sim, mas foi assim também no tempo da pandemia. E acabou dando tudo certo. Solidariedade sempre.
Acomodação
No tempo da Covid-19, o calendário esportivo teve de ser adaptado às novas circunstâncias. Primeiro houve a paralisação total. Depois, quando algumas medidas foram tomadas, máxime com os exames RT-PCR, as disputas voltaram. Foi possível contornar o problema. Para cada caso haverá uma solução.
Bombonera
É difícil ganhar do Boca no seu estádio La Bombonera, em Buenos Aires. Sim, mas o Paysandu de Belém foi lá e ganhou, 1 x 0, gol do cearense Iarley. Tudo é possível. A preocupação maior, no meu modo de interpretar, é a condição física do time do Fortaleza. No final do jogo com o Botafogo, o Leão deu nítidos sinais de cansaço.
Vitória
A goleada aplicada pelo Ceará no Novorizontino foi animadora. Mas não pode estancar em si mesma. O Vozão precisa encaixar uma série de seguidas vitórias. Ganhar do Amazonas (15º), amanhã, no Castelão, virou obrigação. Depois tem o Operário (5º) no Paraná e a Chapecoense (6º) aqui. Encurtar a distância que o separa do G-4 é preciso.
Passe longo
Um dos lances que mais admiro no futebol é o passe longo, preciso. Sempre cuido de registrar aqui, quando um lance assim acontece. O passe de Kuscevic para Marinho, que quase resultou no gol de Kayzer, foi perfeito. Ele estava na intermediária do Fortaleza. Achou Marinho livre já próximo da área do Botafogo. Com perfeição executou o passe. Lindo lance.
Rally
Pentacampeão brasileiro de kart, o piloto cearense Marcus Vinícius Borges (28 anos) aposta agora na modalidade Rally. Ele já está em Araxá, Minas Gerais, onde disputa a segunda etapa (de 14, hoje, até o dia 20). Marcos Borges é piloto da Equipe Planet Racing. Compete apenas na categoria UTV. Conduzirá um UTV Polaris ZRZ PRO R 2.0. Boa sorte.