Reconexão

Mariana Montenegro vivencia um ritual para sentir tudo que produz a partir das plantas e oferta para o mercado

A arquiteta Mariana Montenegro vem a um tempo trilhando um caminho muito particular e procurando fazer bem a uma pessoa muito importante: ela mesma. A reconexão com o seu “eu interior” aconteceu um pouco antes de 2020, aos 36 anos, quando estava desanimada, ansiosa e sem energia. A diminuição do ritmo imposta pelos tempos difíceis, foram essenciais para que Mariana observasse e avançasse para o seu melhor caminho. “É normal nos sentirmos assim em alguns momentos do nosso dia, semana ou mês, mas no meu caso, a sensação de estava faltando alguma coisa persistia.” Relembra a arquiteta que resolveu, então, buscar inspiração e pesquisar sobre outros estilos de vida. Conheceu: yoga, mindfulness e ayurveda. Aprendeu sobre Hygge e Wabi Sabi. Agora, quando encontrou com as plantas a conexão foi imediata e a energia mudou.

Nasceu a Sensorial e todo um lindo trabalho e projetos, dessa vez, voltado para artes em flores naturais frescas e desidratadas criando arranjos, buquês e acessórios. A proximidade com a natureza gerava mais ideias e o estudo aprofundado, sobre o universo das plantas e suas propriedades energéticas, era necessário. A nova Mariana ama um ritual, tudo aquilo que leva tempo para ser gerado, porque percebe propósito no processo.

Na produção precisa ter paciência, ingrediente escasso numa ariana, já que é obrigada a parar, sentir e a mentalizar qual a intenção. Agora, essa nova ariana que tudo sente, tudo energiza, criou a linha “Sensorial Sentir”, tendo como base as plantas e, delas, são criados: smudge sticks, banhos energéticos, escalda pés, sprays vibracionais, tinturas e velas.

Para Mari, nada disso é novidade, já que todos esses “artifícios” foram e são usados em culturas milenares. Só que para essa mulher que aprendeu a olhar para si e encontrar a sua verdadeira conexão com a natureza, através das plantas, foi uma experiência poderosa de autoconhecimento. Coisas que têm efeito milagroso!

"AmarElo": É tudo pra ontem, tá ligado?

Orquestrado pelo rapper Emicida e dirigido por Fred Ouro Preto, o filme “Amarelo” é uma bela aula de história da cultura brasileira. Uma história até hoje mal contada, que exige urgente reparação. No repertório, uma versão repaginada da música “Sujeito de Sorte”, do nosso saudoso Belchior. A dica é da historiadora e crítica de cinema Lilia Lustosa.

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