Oito personalidades e a uma iniciativa cearense, receberam na noite da última sexta-feira (25), em solenidade na Casa do Governo, em Fortaleza, a mais alta comenda ofertada pelo Estado. A Medalha da Abolição, instituída em 1963, é concedida em reconhecimento ao trabalho de pessoas que foram relevantes para o Ceará ou para o Brasil.
No discurso emocionado, o governador Camilo Santana fez uma reflexão sobre o simbolismo de entrega da comenda aos agraciados no dia da Data Magna do Ceará, pelos esforços e a união dos cearenses para vencer a Covid-19.
“Uma palavra que bem resume nossos sinceros sentimentos aos agraciados nesta noite é gratidão; pela contribuição de cada um diretamente e através do exemplo pessoal para construção de um Ceará cada vez melhor para todos e todos; pela luta desenvolvida para se transformarem em referências em suas áreas e de dignificarem nosso Estado. Graças ao eterno 25 de março de 1884, muitos estados podem até ser conhecidos como a Terra do Sol, mas apenas o nosso Ceará é a Terra da Luz”
Desta vez, a Medalha da Abolição foi concedida em reconhecimento às trajetórias e contribuições de: Maria do Perpétuo Socorro França Pinto; Espedito Seleiro; Maria Nailde Pinheiro Nogueira; Tom Cavalcante; Capacete Elmo, inovação cearense utilizada no tratamento de pacientes com covid-19; Preto Zezé; Amandinha, jogadora de futsal, eleita oito vezes a melhor do mundo na modalidade; Cid Ferreira Gomes e, José Ricardo Montenegro Cavalcante.
Ao receber a Medalha, a titular da SPS, Socorro França, mostrou-se vibrante, compartilhou a medalha com todos os servidores públicos do Estado do Ceará e teceu lindas palavras:
“Ninguém faz nada sozinho. Nós temos pontes. E a nossa primeira ponte foi de um homem do povo, um jangadeiro, que lá atrás se rebelou e disse que não ia mais transportar escravos no Ceará. Foi aí que tudo começou, o sentimento libertário que nós temos”
Agora, vem ver as fotos captadas por LC Moreira: