Show de homenagem a Gilberto Gil marca a história do Centro Cultural do Cariri

Apresentação com clássicos do cancioneiro de Gil foi celebrado por Bem Gil, filho do artista, e a banda Fogo Eterno

Após a coroação de Gil por mestres de reisado e a entrega do título de doutor honoris causa pela URCA, quem ficou no Centro Cultural do Cariri viu. 

E o quanto viu!

Viu Bem Gil, filho do homenageado, e Moreno Veloso, filho de Caetano.

Viu os frutos cantarem os clássicos dos pais.

Viu formar-se ali uma nova banda: Fogo Eterno.

Viu o sanfoneiro do Cariri Ranier Oliveira ser convidado a somar-se.

Viu a plateia cantar que se anda com fé porque a fé não costuma ‘faiá’.

Viu Moreno Veloso gritar “Ô, Sertão bom” ao ver a chuva cair — a mesma que insistente durante a solenidade de doutor Gil.

Viu a plateia voltar a ser criança cantando Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Viu os Cabinhas — da Casa Grande (de Nova Olinda) — subirem ao palco.

Viu o povo dançar o xote “Esperando na Janela”, do clássico do cinema “Eu, Tu, Eles”.

Viu que toda menina baiana tem encantos que Deus dá.

Sem dúvida, foi melhor que show da Expocrato. 

*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor