Roberto Cláudio defende suporte de psicopedagogia para crianças e criação de 'agentes da família'

O candidato do PDT falou sobre propostas para saúde mental, cultura e educação em entrevista ao Diário do Nordeste

O candidato ao Governo do Ceará pelo PDT, Roberto Cláudio, propôs nesta quinta-feira (25) expandir os serviços de atenção psicossocial no Ceará, voltados à saúde mental, principalmente em relação ao suporte de crianças em escolas, com foco em psicopedagogia. Ele também defendeu criar os "agentes da família", com foco na população em situação de vulnerabilidade social.

Roberto Cláudio apresentou as propostas em entrevista às jornalistas Dahiana Araújo, editora de Cotidiano do Diário do Nordeste, Lorena Cardoso, editora de Cultura, e Jéssica Welma, editora de Política, que escreve esta coluna. Ele falou também sobre Cultura e Educação. 

Em relação a políticas de saúde mental, o pedetista se comprometeu a, se eleito, expandir centros de atenção psicossocial nas 14 macrorregiões do Ceará. 

"O isolamento, as crises, as perdas, as angústias e dores fizeram aflorar a necessidade da sociedade, mais do que só o Estado, colocar uma lupa em torno do problema. A gente propõe criar 14 grandes centros (...) para montar centros regionais de atenção a alguma coisa. No caso da saúde mental, em Fortaleza até existe hospital de saúde mental, existe uma rede municipal de CAPS, mas isso não é verdade para municípios de pequeno e médio porte", disse.

Ele disse ainda, dentro dessa proposta, que investirá no atendimento de crianças nas escolas. "As crianças, principalmente na idade de ensino fundamental, perderam conteúdo, e isso passa não só por dar conteúdo, passa pelo elemento importante de técnica de aprendizagem, de psicopedagogia, apoio psicológico para a aprendizagem das crianças que perderam conteúdo", pontuou.

No combate à fome, Roberto Cláudio apresentou duas propostas: um programa de distribuição de renda focada nas mulheres e a criação de um projeto de "agentes da família".

"Vamos ter agentes, como a gente tem os agentes da saúde, visitando as famílias em situação de vulnerabilidade pra entender a circunstância, porque às vezes não é só a renda, é um paciente com doença crônica que demanda metade do dinheiro pra comprar fralda, remédio; muitas vezes é um morador da casa que é dependente do álcool, que precisa de tratamento", ressaltou.