Representatividade feminina, inclusão e foco na saúde: o que diz Kamila Cardoso ao eleitor

Confira a entrevista da candidata ao Diário do Nordeste

A candidata ao Senado pelo Avante, Kamila Cardoso, defendeu nesta quarta-feira (31), propostas para a saúde, a inclusão social e a representação de mulheres na política. 

A advogada, que já foi candidata à vice-prefeita de Fortaleza, foi entrevistada pelas jornalistas Dahiana Araújo, editora de Cotidiano do Diário do Nordeste, Lorena Cardoso, editora de Cultura, e Jéssica Welma, editora de Política, que escreve esta coluna.

Ao falar sobre seu papel na chapa ao Governo do candidato Capitão Wagner (União), Kamila ressaltou sua atuação como mulher advogada e mãe e defendeu que os espaços das mulheres na política seja ampliado.

"É importante que a gente tenha mulheres na política, não importa de que lado elas estejam. Fico muito feliz quando vejo mulheres na chapa majoritária, na chapa proporcional... Quando a gente traz essa voz feminina para o debate, é isso que vai importar", ressaltou.

Questionada sobre qual seria sua prioridade, se eleita, ela pontuou o acesso à saúde.

"E com isso englobaria todas as pessoas com deficiência, todas as mães, todos os pacientes que estão em tratamento de câncer... Acesso à saúde. As pessoas morrem porque elas não conseguem nem ter acesso, não é pela doença, as pessoas não conseguem nem um diagnóstico de um autismo, de um câncer", disse.

Sobre a decisão de disputar o Senado, Kamila afirmou que a política é um instrumento para dar voz às causas que defende e ressaltou a atuação na inclusão social.

"Tenho um filho com deficiência, que é o Kaio, tem paralisia cerebral e é cadeirante. Somos o segundo estado com maior número de pessoas com deficiência e ainda não temos um representante político que sinta realmente na pele todas essas demandas. A inclusão vai muito além - falo sempre - de uma rampa na calçada, e olha que Fortaleza é a penúltima cidade com as piores calçadas, então você imagina, se nem a rampa que deveríamos ter nós temos, como vai ser difícil", disse.