Reservatórios de hidrelétricas fecharão ano com 50% de água

Segundo o Sistema Integrado Nacional (SIN), barragens da região Nordeste terão no fim do ano 65,6% de sua capacidade de armazenamento.

Uma boa notícia neste Dia de Natal: a revisão semanal do boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à última semana de dezembro, aponta que os indicadores de Energia Armazenada (EAR) nos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN) devem encerrar o mês corrente com níveis superiores a 50%. 

Os cenários prospectivos por região mostram que o Sudeste/Centro-Oeste pode alcançar 52,2% (53,6% na revisão anterior). 

Para o Sul, estima-se que o índice será de 81,7% (79,5%) no próximo dia 31. 

Para a região Nordeste, a projeção é de 65,2% (64,6%), enquanto para o Norte essa mesma projeção é de 63,3%.

 

Pela segunda semana consecutiva, os cenários para a Energia Natural Afluente (ENA) indicam afluências acima de 90% da Média de Longo Termo (MLT) em todo o país. 

A projeção mais elevada é para o subsistema Norte: 147% da MLT. Para o Sudeste/Centro-Oeste, o indicador é de 90% da MLT.

Os subsistemas Nordeste e o Sul, nesta ordem, podem registrar ENA de 94% e de 107% da MLT. 

Todos os dados apresentados são referentes à semana operativa de 24 a 30 de dezembro e indicam um regime de chuvas compatível com o período úmido. 

O Custo Marginal de Operação (CMO) volta ter valor zerado e equalizado em todo o País. 

Os cenários prospectivos para a carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentados indicam uma queda nas projeções no SIN e em três subsistemas. 

Para o SIN, a desaceleração estimada é de 1,6% (69.364 MWmed).

Os submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste também apresentam cenário semelhante, com reduções de 2,9% (38.977 MWmed), de 2,3% (12.333 MWmed) e de 1,6% (11.503 MWmed), respectivamente. 

Apenas o Norte tem uma estimativa de crescimento na carga: 8,9% (6.551 MWmed). 

Todos os dados apresentados comparam dezembro de 2022 com o mesmo período do ano passado. 
Para as previsões de carga, foram consideradas como premissas o comportamento da demanda de energia observado nos anos anteriores nas semanas do Natal e as sinalizações meteorológicas para o período. 

Vale destacar ainda que houve uma redução significativa de temperaturas nas capitais do Sudeste/Centro-Oeste e do Sul, em relação às primeiras semanas operativas do mês. Este é um dos fatores que podem justificar a desaceleração da carga nesses subsistemas.