Informa a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar): o Brasil ultrapassou no recente mês de maio a marca de 30 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 13,7 % da matriz elétrica do País.
Somente no mês de maio, a fonte solar cresceu 2 GW, saindo de 28 GW registrados em abril para os 30 GW no mês passado.
Desde julho do ano passado, a energia fotovoltaica tem crescido, em média, 1 GW por mês – julho, 16,4 GW; agosto, 17,5 GW; setembro, 18,6 GW; outubro, 21,1 GW; novembro, 22 GW; dezembro, 23 GW; janeiro, 24 GW; fevereiro, 25 GW; março, 27 GW; abril: 28 GW; e maio, 30,4 GW.
De acordo com a Absolar, desde 2012 a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 150,7 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 45,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 911,4 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 38,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, o crescimento da energia solar, tanto das grandes usinas quanto dos sistemas distribuídos em telhados e pequenos terrenos, fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País.
“Finalmente, o Brasil acordou para a energia solar e seus benefícios. Aproveitar uma fonte de energia limpa e barata ajuda no processo de reindustrialização do País, além de estimular a diversificação do suprimento de eletricidade, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, diz Koloszuk.
Segundo Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, a fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do País, em especial com a oportunidade de uso da tecnologia na habitação de interesse social, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, bem como em escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus e parques.
“O crescimento da fonte solar pode acelerar ainda mais a atração de investimentos, a geração de empregos e renda e a liderança internacional do Brasil na transição energética”, comenta Sauaia.
No segmento de geração distribuída de energia, são 21,1 GW de potência instalada da fonte solar. Isto equivale a cerca de R$ 104,5 bilhões em investimentos, R$ 32 bilhões em arrecadação de impostos e mais de 631,2 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil.
A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98,8% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com folga o segmento.
O Brasil tem cerca de 9,3 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao País cerca de R$ 46,2 bilhões em novos investimentos e mais de 280,2 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de tributos que supera os R$ 13,8 bilhões.
Esta coluna pode informar que, neste momento, o Brasil tem sobra de energia elétrica. E mais: praticamente 90% da geração de energia no país são de fontes renováveis – hidráulica, eólica, solar e biomassa.
Nenhum país do mundo dispõe de tão grande presente da natureza divina.
E o futuro próximo é ainda mais promissor: o Hidrogênio Verde poderá colocar o Brasil na liderança mundial da produção das já chamadas energias verdes, como o hidrogênio, que para ser verde terá de ser produzido com energias renováveis.