Embraer teve receita líquida de R$ 3 bilhões no 1º trimestre

A Companhia encerrou o trimestre (janeiro, fevereiro e março) com dívida total de R$ 16,8 bilhões, ou R$ 5,6 bilhões menor quando comparado ao 4º trimestre de 2021.

Saiu o balanço financeiro da Embraer relativo ao primeiro trimestre deste ano (1T22). De janeiro a março deste ano, a empresa, terceira maior fabricante mundial de aviões, atrás apenas da Airbus e da Boeing, registrou uma Receita Líquida de R$ 3,076 bilhões, uma queda de 31% em relação ao mesmo período do ano passado de 2021.

Os principais números e informações do balanço do 1T22 da Embraer são os seguintes: 

A empresa entregou 14 jatos no primeiro trimestre (1T22), dos quais 6 aeronaves comerciais e 8 jatos executivos (6 leves e 2 médios).

A Carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o 1T22 em US$ 17,3 bilhões (+US$ 0,3 bilhão comparado ao 4T21). O maior nível desde 2T18, impulsionado por um nível de pedidos consistente.

A Receita líquida foi de R$ 3.076,1 milhões no trimestre, queda de 31% comparado com 1T21, apesar de quase um mês de paralisação da Companhia em janeiro devido à reintegração sistêmica e legal da unidade de negócio da Aviação Comercial. Em contrapartida, a margem bruta consolidada reportada foi de 20,3%, superior aos 9,5% reportado no 1T21 devido ao melhor desempenho de margem bruta em todos os segmentos da Companhia.

O EBIT e o EBITDA ajustados foram de R$ (163,4) milhões e de R$ 45,4 milhões, respectivamente, levando a margem EBIT ajustada de -5,3% e margem EBITDA ajustada de 1,5%. Incluindo despesas não-recorrentes de R$ 89,0 milhões no trimestre.

O Fluxo de Caixa Livre (FCL) no 1T22 teve um uso de R$ (434,8) milhões, que representou uma melhora significativa em relação ao consumo de R$ (1.211,0) milhões no fluxo de caixa livre no 1T21, tendo seu melhor desempenho desde o 1T10, e consistente com as medidas de otimização de capital de giro e de eficiência da Companhia.  

Variação Cambial & Hedge – No 1T22, houve reconhecimento de créditos de R$ 3,8 milhões relacionados a despesas com a folha de pagamento devido ao hedge de fluxo de caixa, que mitigou a exposição frente à variação cambial tendo em vista que aproximadamente 13% dos custos são em Reais. 

A Companhia encerrou o trimestre com dívida total de R$ 16,8 bilhões, ou R$ 5,6 bilhões menor quando comparado ao 4T21 e em linha com a estratégia de melhoria da estrutura de capital.