Ceará nos 10 anos da Yunus Social Business Global Initiatives

Celebração acontece em Berlim (Alemanha), onde se encontra a empreendedora social cearense Ticiana Rolim, CEO da Somos Um, organização de fomento aos negócios de impacto social.

CEO da Somos Um, organização de apoio e fomento aos negócios de impacto social, a empreendedora social cearense Ticiana Rolim está em Berlim, capital da Alemanha, onde participa da celebração do 10º aniversário da Yunus Social Business Global Initiatives, maior referência mundial em investimentos de impacto social.

A Yunus Social Business foi fundada pelos economistas Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, criador do microcrédito e pioneiro na implantação e disseminação do conceito dos negócios sociais em todo o mundo, e Saskia Bruysten, professora de várias universidades, executiva, consultora e classificada entre as 100 melhores mulheres em Empreendedorismo Social pela Euclid Network, e que tem atuado na promoção dos investimentos e negócios que visam a resolução de problemas da sociedade e do planeta em várias regiões do mundo.

Ao lado do marido, empresário Edson Queiroz Neto, e dos diretores da Yunus Negócios Sociais no Brasil, Maurício Coutinho e Túlio Notini, Ticiana Rolim participa de um encontro com Muhammad Yunus, personalidade que inspirou a criação da Somos Um. Os convidados têm reunião também com o executivo Emanuel Faber, ex-CEO da Danone e presidente do Conselho Internacional de Padrões de Sustentabilidade (ISSB), e pela executiva Adaire Fox-Martin, presidente da Google Cloud para a Europa, Oriente Médio e África (EMEA).

Ticiana Rolim decidiu investir no desenvolvimento do ecossistema de impacto desde 2017, após ler a obra “Um Mundo Sem Pobreza”, escrita por Muhammad Yunus, num exemplar de cujo livro escreveu este comentário: “Sonho com o dia em que teremos que ir ao museu para saber como era viver na pobreza.” 

Desde então, ela tem apoiado empreendedores sociais no Ceará, por meio da Somos Um, e em outros Estados do Brasil por meio de investimentos em fundos de impacto social, contribuindo para o fomento da “nova economia”, com a criação de um quarto setor, o setor 2.5, aquele que propõe ser um meio termo entre o terceiro setor e a iniciativa privada, prezando pela resolução de problemas socioambientais sem abrir mão da sustentabilidade financeira.