Na próxima quarta-feira, 9, às 19 horas, no Centro de Eventos, será aberta a sexta edição da Fortaleza Brazil Stone Fair, uma feira anual de rochas ornamentais que colocou o Ceará na pauta internacional dos eventos do setor.
Trata-se de uma área na qual, nos últimos cinco anos, a iniciativa privada investiu cerca de US$ 300 milhões na pesquisa, na exploração, no beneficiamento e na exportação, como informa o empresário Carlos Rubens Alencar, presidente do Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos do Ceará (Simagran), entidade filiada à Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).
De acordo com Rubens Alencar, o Ceará tornou-se, nesse lustro, o maior exportador de rochas ornamentais da região Nordeste e o terceiro do Brasil, devendo fechar este ano com vendas de mármores e granitos no valor de US$ 40 milhões.
Até a China, no extremo oriente, est[a importando mármores e granitos do Ceará.
As empresas locais e de outros estados que atuam no setor aqui no Ceará “utilizam o que de mais moderno e avançado existe em tecnologia, seja na extração, seja na indústria de beneficiamento, respeitando, em todas as etapas, as políticas de sustentabilidade ambiental”, como faz questão de ressaltar o presidente do Simagran.
Carlos Rubens Alencar destaca, ainda, que “os revestimentos em pedras naturais são os que possuem o melhor ciclo de vida, sendo, portando, os mais ambientalmente sustentáveis”. Ele, orgulhoso, acrescenta:
“Somos a natureza, somos a pedra natural. É por isto mesmo que, hoje, o Ceará é reconhecido mundialmente como a nova fronteira das rochas ornamentais”.
A Fortaleza Brazil Stone Fair terá o apoio institucional do Instituto Brasileiro de Rochas Ornamentais (Ibro), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Sistema Fiec, cujo presidente, Ricardo Cavalcante, estará presente à abertura da feira.
PETROBRAS TEM DE NOVO UM SUPER LUCRO
Ontem, a Bolsa de Valores B3 operou na estabilidade, fechando o pregão com um recuo de 0,03%, aos 116.896 pontos. O dólar fechou em leve alta de 0,14%, cotado a R$ 5,12.
Mas a grane notícia do dia de ontem foi, outra vez, o alto lucro da Petrobras, que é a estatal brasileira de maior valor no mercado financeiro.
No terceiro trimestre deste ano, ou seja, no período de julho-agosto-setembro, a Petrobras lucrou R$ 46,096 bilhões, uma alta de 48% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Um resultado que veio acima de todas as previsões do mercado, que apontavam para o lucro de R$ 43,3 bilhões.
Esse lucro, antes dos juros, dos impostos, das depreciações e das amortizações (Ebtida), chegou a R$ 91,4 bilhões.
A receita da empresa, de julho a setembro deste ano, alcançou R$ 170,076 bilhões.
Um detalhe importante: a dívida da Petrobras, que em 2019 era de mais de US$ 600 bilhões, foi reduzida hoje para US$ 47,4 bilhões.
A Petrobras pagará, novamente, bons dividendos aos seus acionistas, provocando reações em setores do futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
A presidente do PT, Gleise Hoffman, considerou o pagamento de altos dividendos um equívoco. Na sua opinião, parte desse lucro deveria ser destinado a programas sociais do governo, num claro sinal de que a próxima administração federal deverá intervir não só na política de preços da Petrobras, mas também na destinação dos seus lucros.
A notícia de que a Petrobras pagará os dividendos em duas parcelas, uma em dezembro, outra em janeiro, alegrou o mercado, fazendo subir as ações da empresa, que reservou R$ 43 bilhões para esse pagamento.
A Federação Única dos Petroleiros e a Associação Nacional dos Petroleiros (Anapetro), que representa os acionistas minoritários da Petrobras, foram contra o pagamento do que chamaram “mega dividendo”.
Mas é importante salientar que o principal beneficiado com o pagamento desses dividendos é o governo da União, que é o acionista majoritário da Petrobras. Os excelentes resultados da empresa neste ano ajudaram, e ajudaram muito, as contas do governo federal.