Jiu-jtsu como defesa pessoal. Muitas mulheres encaram a prática esportiva nesse aspecto e acabam se apaixonando pelo esporte. Talvez seja uma maneira para se sentirem confiantes, mais seguras e fortes para encarar os desafios dentro do tatame e às vezes infelizmente fora dele, com o aumento da violência doméstica.
A lutadora cearense de jiu-jitsu Jéssica Falcão já passou por uma experiência ruim e, através das técnicas que ela desenvolveu com a prática esportiva, conseguiu se livrar da situação.
"O jiu-jitsu é melhor saber e não precisar do que precisar e não saber. Teve um momento da minha vida, em um relacionamento eu precisei dos golpes do jiu-jitsu para sair de uma agressão com ex-namorado."
A prática esportiva vem conquistando cada vez mais mulheres no Ceará, como Jéssica Falcão outras meninas enfrentam os desafios no tatame. Um grupo que vem crescendo no Ceará é comandado pelo professor Daniel Machado, mestre do grupo Machado Brazilian Jiu-Jitsu.
"As técnicas de autodefesa ensinadas no jiu-jitsu salvam vidas, independente da situação", assegurou Machado. Há também o contexto social e a visibilidade de mulheres bem-sucedidas no esporte, medalhistas que, sem dúvida, inspiram outras mulheres.