Fortaleza e Ceará: poderia ter sido melhor ainda, mas está de bom tamanho

Leão passa sufoco, mas vence a lanterna Chapecoense. Vovô empata mais uma vez, porém com um sabor especial e boa atuação

Com 4 pontos de 6 possíveis, foi um fim de semana interessante para nossos dois gigantes.

Jogando em Chapecó, na Arena Condá, o Fortaleza sofreu bem mais do que deveria para garantir a vitória diante do lanterna do campeonato. 

Sem falar na polêmica gerada pela não marcação de um pênalti claro para o Tricolor, já nos acréscimos. 

Ao deixar o lance seguir, acabou que saiu "apenas" o gol da Chapecoense. Foi necessário o VAR intervir e desfazer a lambança do árbitro de campo, marcando o penal no início da jogada. 

Vojvoda poupou Titi, Éderson e Lucas Crispim, pensando no jogo de quarta contra o Atlético-MG, pela Semi da Copa do Brasil. 

O Leão começou o jogo em cima, pressionando, entrou para resolver logo a parada. 

Abriu o placar com Bruno Melo, mas depois relaxou.

E falando em relaxar, em uma bobeira sem tamanho, Benevenuto colocou a Chape no jogo com uma falha incrível no final do primeiro tempo.

Com uma segunda etapa bem abaixo e sem grandes chances, o jogo foi resolvido com gol de Pikachu, depois de todo esse imbróglio citado acima.

Vitória suada e muito importante na caminhada de se solidificar no G4 e ir embalado para o jogo contra o Galo.

Já o Ceará recebeu o Bragantino com a missão de fazer 3 pontos e descolar um pouco do bloco de baixo.

A vitória não veio, mas a forma com que o empate se desenhou animou o torcedor, que durante boa parte do jogo protestou nas arquibancadas.

O time de Tiago Nunes tem produzido bem mais que na época de Guto Ferreira, mas a falta de qualidade para botar a bola para dentro tem chamado muito a atenção.

É impressionante como o Vovô precisa criar inúmeras chances para conseguir fazer gol. 

No jogo de domingo teve gols perdidos, bola na trave, defesa de goleiro... Gol, que é bom, parece que só na marra.

Os dois gols marcados foram com enormes contribuições do bom zagueiro Fabrício Bruno, do Massa Bruta

Algumas constatações ficaram claras, para mim: Erick, Lima e Sobral não podem estar no banco de reservas.

Mendoza não merece ser titular, e Gabriel Lacerda é um dos zagueiros.