Champions League: Real Madrid frustra os planos do PSG

Mais uma vez, o time parisiense fica pelo caminho no sonho de conquistar a Europa

Eu começo o texto falando que camisa ganha jogo. Time pequeno tem síndromes de time pequeno.

Apesar do Paris Saint Germain ser um "novo rico" do futebol europeu, nos últimos anos dominar o futebol em seu país, contratar estrelas e mais estrelas, não é o suficiente para conquistar a principal competição de clubes do mundo.

Com os principais nomes e astros do futebol mundial reunidos no ataque, Messi, Neymar e Mbappé, falta o restante da orquestra.

Não que o PSG "só" tenha os três. Jamais. No papel, o time de Pochettino tem, talvez, o "melhor 11" da atualidade.

Mas, Sérgio Ramos não conseguiu jogar, falta um lateral esquerdo que acompanhe o nível do resto da equipe e, infelizmente, o super trio de ataque não "ornou" juntos. Ganharam menos de 50% dos jogos que atuaram como titulares.

O melhor goleiro da Eurocopa, Donnarumma, ainda falhou no momento decisivo. Assim complica vencer o maior clube de futebol do mundo.

O Real Madrid é copeiro, é gigante, praticamente todo ano dá trabalho, e confesso que não tenho muita admiração pelos merengues, por simpatizar com o Barcelona, na Espanha. Mas, as verdades precisam ser ditas.

Em alto nível, camisa vai pesar. Por isso que ano após ano, o PSG do magnata catari, Nasser Al-Khelaifi, "tem tudo" para chegar longe, mas tropeça em suas próprias crenças limitantes

O que dizer da "remontada" histórica sofrida para o Barça do trio MSN, das constantes eliminações em fases precoces...

Parece que tem algo esotérico que segura o time francês na Champions League.

Se falarmos apenas de futebol, dentro das quatro linhas, nunca conseguiu ser um timaço. Maurício Pochettino não é treinador para esse elenco de belos jogadores.

O Real chegou para o confronto como "mais time", jogando melhor, muito bem comandado por Carlo Ancelotti, e ia ficando de fora pela individualidade dos astros do PSG. Como time, funcionava melhor.

Bastou Donnarumma "entregar a paçoca", que a confiança veio e no Santiago Bernabéu, era quase impossível segurar o clube que já conquistou 13 vezes o que o time de Paris quer pelo menos uma vezinha.