Porto do Pecém vai investir R$ 3,6 milhões em centro de emergência ambiental no Ceará

O Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp S/A) investirá R$ 3,6 milhões em um centro de emergência ambiental no Terminal Portuário, em São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza. O aval para a construção consta no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa terça-feira (6).

A empresa contratada para realizar a obra será a Altos Engenharia LTDA, conforme estipulado em licitação do tipo menor preço. O prazo para a execução do projeto será de sete meses, a contar da data de recebimento da ordem de serviço.

Segundo o Cipp, a previsão é que a solicitação do início dos trabalhos ocorra já no fim deste mês de agosto. O centro de emergência ambiental será implantado em uma área estratégica do Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT) do Porto do Pecém. 

A edificação atual estava sendo usada de forma adaptada e será demolida. O número de empregos a serem gerados não obra ainda não foi definido. 

Por que o Centro de Emergência Ambiental será criado

Conforme o Complexo, o equipamento foi pensado para centralizar, em uma estrutura moderna, as operações dos equipamentos e das barreiras de contenção para evitar o vazamento de resíduos contaminantes no mar se houver algum acidente. 

“É importante ressaltar que o Porto do Pecém não tem registro de acidentes desse tipo”, disse, em nota. 

Como será o trabalho de prevenção a desastres ambientais na área 

O Centro será um equipamento com uma estrutura voltada para armazenagem e manutenção. A ideia é facilitar um atendimento rápido em caso de acidentes. Para isso, será construída uma larga rampa de acesso ao mar e um novo embarcadouro para abrigar até sete lanchas. 

Também haverá um espaço especial de apoio para o pessoal lotado nas ambulâncias emergenciais. Já a parte superior do prédio será ocupada pelos trabalhadores responsáveis pelas operações portuárias do Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT).

4 pontos que você precisa saber

O que é ESG?

ESG é a sigla, em inglês, para Ambiental, Social e Governança (Environmental, Social and Governance). O conjunto de práticas visa reduzir os impactos ambientais provocados pelas empresas e desenvolver um sistema econômico justo e transparente. Por isso, pode contribuir para a descarbonização da economia, termo usado para a redução da emissão de dióxido de carbono (CO₂), principal gás responsável pelo efeito estufa. ESG surgiu em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2004, e também está atrelado aos Objetivos de Desenvolvimento da ONU.

Por que o ESG é importante para o consumidor?

O ESG é importante para toda a sociedade, considerando que o País é marcado por assimetrias socioeconômicas, herança do período colonial, escravista e de uma cultura patriarcal. Por isso, pode promover mudanças de equidade no mercado de trabalho, além de reduzir os impactos ambientais dos negócios, sobretudo em um contexto de crise climática. Compreender a importância da agenda ESG ajuda a tomar decisões de consumo baseadas em práticas ambientais e sociais, pressionando os negócios a se adequarem.

O que é a Agenda 2030?

A Agenda 2030 é um compromisso global firmado pelos 193 Estados-membro da ONU, com o objetivo de gerar desenvolvimento sustentável nas dimensões econômica, social e ambiental, considerando as prioridades de países e localidades. Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são parte da Agenda 2030

O que é o Acordo de Paris?

O Acordo de Paris é um pacto internacional voltado para conter o aquecimento global, aprovado como lei doméstica por 194 países e pela União Europeia, em 2015. Pelo tratado, a meta era manter o aquecimento abaixo de 2ºC e, na medida do possível, 1,5ºC.