A saída de Éderson é um golpe amargo para o Fortaleza. Uma decisão que nem mesmo dependia do clube, já que o Corinthians e o jogador eram as vozes ativas nesta negociação para o Salernitana-ITA, mas que traz impacto inegável ao Leão do Pici.
A temporada ainda nem começou, mas já tem mais de dois meses que a diretoria do Tricolor vem executando o planejamento e montagem de elenco para 2022 e a recente renovação de empréstimo do jogador do Corinthians garantiu tranquilidade com a certeza que o meio de campo estava resolvido.
Agora, porém, o cenário mudou.
Não estamos falando aqui de um jogador qualquer. O volante de 22 anos foi um dos melhores jogadores do Leão do Pici em 2021. No Brasileirão, teve números expressivos: em 34 jogos, teve 63 finalizações, 18 assistências para finalização, 79 desarmes e 30 interceptações. Ele foi o quarto jogador com mais desarmes no campeonato e o terceiro em interceptações.
Claramente se perde qualidade. E também quantidade.
Com a saída de Éderson, agora o número de volantes é ainda menor. São três jogadores (Felipe, Matheus Jussa e Ronald) para duas vagas.
O Tricolor precisará agir no mercado para suprir esta lacuna. E com o mesmo nível, já que Vojvoda perdeu um de seus titulares. E ainda sem receber nenhuma compensação financeira ao clube.
Além disso, o Fortaleza perdeu tempo. Se o empréstimo de Éderson não fosse renovado, o clube agilizaria o processo de reposição e já iria anteriormente ao mercado mapear novos nomes, realizando uma contratação que não correria riscos de sair 15 dias depois.
Agora, precisará fazer isso com a temporada em andamento, tendo em vista que já estreia neste domingo (30), contra o Sousa, e terá ainda dois jogos nesta semana, contra Floresta, na quarta-feira (2), e o Clássico-Rei contra o Ceará, no sábado (5).
Em resumo, a saída de Éderson é ruim para o Fortaleza em todos os aspectos.
Quantidade, qualidade e tempo.