Decoração afetiva: como deixar sua casa cheia de boas memórias e com a sua cara

Nossa casa é feita de memórias e sensações. É lugar de acolhimento e sossego, onde a gente se conecta com a própria essência e, por isso, é tão importante decorar os cantinhos de forma intencional.

Você conhece o poder da decoração afetuosa? Desperta bons sentimentos através de objetos ou fotografias e quero te mostrar como é simples colocar em prática as ideias a seguir.

Cada casa conta uma história e ter referências de estilo é importante, mas isso não pode anular a construção de uma atmosfera íntima e singular no nosso lar.

É o nosso cheiro, as cores que a gente se identifica, as plantas que gostamos de cuidar, o móvel que herdamos dos avós e aquele imã de geladeira comprado em uma viagem inesquecível.

Não deixe essas lembranças na gaveta: emoldure, coloque sob uma mesinha ao lado da cama e cerque-se de coisas que te façam sorrir sempre que atravessar o corredor.

Galeria de fotos no corredor

Por falar em corredor, uma ideia super bacana é transformar o ambiente em uma galeria de fotos da família, como um túnel do tempo. Vale revelar e emoldurar fotos de casamento, nascimento do filho, viagem, aniversário, avós reunidos, infância e mais. Tudo aquilo que remeter coisas boas merece estar ali. 

Uma dica de ouro é padronizar as molduras e também o filtro/ estilo da foto, que pode ser preta e branca ou colorida. O resultado é incrível e um resgate de momentos preciosos. Se não tiver um corredor em casa, escolha uma parede vazia num cantinho da sala e capriche.

Criar um museu de boas memórias 

A verdade é que uma casa nunca fica com a decoração pronta. Inclusive, não tem porque ter pressa, afinal essa essência que faz de um lar tão único não está a venda em nenhuma vitrine, pois é construída com as experiências. É a louça que foi da mãe acomodada na cristaleira, livros favoritos em uma estante, um elemento do esporte que pratica e tantas outras recordações. 

Li esses dias nas redes sociais de uma arquiteta que a nossa casa deve ser um museu das nossas memórias. Assino embaixo. E, nesse momento, a gente esquece tudo o que remete a museu ser algo velho ou empoeirado.

Deixar essas memórias a vista é uma forma de mantê-las vivas no nosso cotidiano, num lugar quentinho do coração. 

O que remete afeto pra você?

Eu te desafio a responder essa pergunta quando fechar essa aba da tela do computador ou celular. É um exercício, em que a resposta, será um guia para os objetos que merecem estar expostos na decoração da sua casa e fazer parte da sua vida na rotina.

A gente tem essa mania de guardar numa caixinha no fundo do armário um bocado de coisas boas, como se fosse um tesouro e que, na verdade, é. Mas deixar ali escondido, afasta dos olhos elementos que imprimem muito da história e personalidade de quem mora na casa.

Vale a visita no baú de boas lembranças escondidas por aí para expor e recordar, sempre, que atravessar o cantinho ao ir buscar uma xícara de café na cozinha.

*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora