A logística e os condomínios empresariais

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Impulsionado pelo crescimento do e-commerce, que se popularizou entre os brasileiros e se firmou como modalidade benquista de comércio e consumo, o setor de galpões logísticos, essencial para essa cadeia, registrou a menor taxa de vacância em dez anos. Grande parte dessas edificações está localizada em condomínios empresariais, e a expectativa é que, em breve, a demanda gerada pelo e-commerce ultrapasse a de outras indústrias na ocupação desses empreendimentos.

As informações constam em pesquisas das três das maiores consultorias de gestão imobiliária no País: a CBRE, a Cushman & Wakefield e a Newmark. Em média, atualmente, a vacância desses galpões está em 8,4%. Em 2023, o índice era de 10%. Já no início da última década, a desocupação foi de 24%. Os motivos para a alta, porém, vão além da mera expansão do e-commerce.

Isso porque, para além das necessidades logísticas, a escolha desses espaços considera questões como sustentabilidade, segurança e comodidade. Vantagens oferecidas por empreendimentos como o Polo Empresarial Box 116, primeiro condomínio de negócios do Estado. Com localização privilegiada, a 12 minutos do centro de Horizonte, o Box dispõe de espaços para a construção de galpões e tem despertado o interesse de investidores que buscam se instalar na Região Metropolitana de Fortaleza.

Com lotes amplos, de 427 m² a 2.600 m², parcelas reduzidas e acessíveis, com financiamentos a longo prazo, o Box 116 possui ainda segurança 24 horas, controle de acesso, estacionamento para caminhões, heliponto, além de apoio ao meio empresarial, promoção da viabilidade dos negócios, realização de consultorias técnicas, jurídicas e indicação de incentivos fiscais.

Essa gestão tecnológica promove a redução de custos e permite que os condôminos se dediquem à instalação, controle, estratégia e planejamento dos negócios, assegurando resultados positivos aos negócios, com reflexos em toda a sociedade. O Box 116, por exemplo, deve gerar, ao longo dos próximos três anos, cerca de 500 empregos diretos e 2.500 empregos indiretos, contribuindo para a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) daquela região. E isso, certamente, também justifica e valoriza o crescimento do setor.

Paula Frota é diretora geral da Urbania International no Brasil