A disputa cada vez mais próxima

Quanto mais perto fica a disputa municipal de outubro, aumentam as especulações sobre nomes de postulantes à sucessão nas administrações de nossas comunas, quer de maior ou menor potencialidade eleitoral, numa prévia processada em diversas pesquisas de institutos especializados.

Ultrapassado o período estipulado pelo TSE para mudanças de legendas, os pretensos candidatos se acham em plena articulação, na busca de apoio de outros partidos ou segmentos representativos, a fim de granjear melhor visibilidade, quando os mais cotados despontarão nos noticiários da mídia (impressa, radiofônica e televisiva) ou em simples menção de adeptos individualizados.

Nos municípios considerados polos de concentração partidária, os pretendentes à curul de cada Edilidade já sinalizam a ânsia de postular a preferência do eleitor, é o caso de Crato, Juazeiro, Sobral, Caucaia e Maracanaú, em nosso estado, exatamente as que representam maior densidade populacional, sendo vários os concorrentes que se encorajam a pleitear o relevante posto.

Acredita-se que, até meados de julho, o panorama se delineará com mais clareza, surgindo, então variados prognósticos, indicadores da tendência da massa votante, devendo, no máximo ao dia 5 de agosto, serem realizadas as respectivas Convenções, prevendo-se uma média de dois a quatro pleiteantes ao cargo de prefeito.

O registro de candidaturas sempre foi o momento de intensa expectativa, uma vez que a Justiça Eleitoral, a cada período, mais exigente, pode deliberar por impugnações, sob argumento de incompatibilidade do concorrente, relacionada a alguma função pública exercida anteriormente.

A partir dos 90 dias que antecedem a refrega, iniciar-se-á o prazo vedado para o candidato participar de inaugurações de obras públicas, seja ele já ocupante da municipalidade ou estreante na disputa, norma instituída para impedir que uns obtenham benefício eleitoral em detrimento de outrem.

Num primeiro momento, as atenções se voltam para a escolha de nomes nas capitais, notadamente as mais populosas, já que tais definições podem influenciar na próxima contenda presidencial.

Para os mais persistentes, prevalece o adágio, segundo o qual “deve está chegando a hora...”.

Mauro Benevides é jornalista e senador-constituinte