Economia está voltando e auxílio emergencial acaba no final do ano, diz Guedes

Ele ponderou que as ações do Executivo serão baseadas em evidências

Escrito por Folha Press ,
Legenda: Em 2020, 3,46 milhões de cearenses foram beneficiados pelo auxílio emergencial (41% da população)
Foto: Thiago Gadelha

O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou nesta segunda-feira, 23, que, do ponto de vista do governo, não haverá prorrogação do auxílio emergencial para 2021. Segundo ele, a pandemia do coronavírus está cedendo no País e a atividade econômica está voltando.

Em videoconferência promovida pela Empiricus, o ministro afirmou que o benefício pago a informais poderia ter duração de até um ano se o valor das parcelas fosse menor, de R$ 200, como propôs inicialmente a equipe econômica.

> "Prorrogação do auxílio se houver 2ª onda é certeza", diz Guedes

> Auxílio emergencial e estado de calamidade não serão prorrogados em 2021, diz Guedes

Reconhecendo que o valor de R$ 600 e a prorrogação com parcelas de R$ 300 até dezembro tiveram apoio do governo, ele afirmou que o programa acabou demandando muitos recursos do Tesouro Nacional.

"Os fatos são que a doença cedeu bastante e a economia voltou com muita força. Então, do ponto de vista do governo, não existe a prorrogação do auxilio emergencial", afirmou.

O ministro disse que há pressão política para que seja feita mais uma renovação da assistência. Ele ponderou que as ações do Executivo serão baseadas em evidências e o governo saberá como reagir em eventual situação de emergência, o que não está nos planos no momento.

Newsletter

Escolha suas newsletters favoritas e mantenha-se informado
Assuntos Relacionados