Lançado há quase quatro anos, o Pix se tornou um dos principais modos de transferência monetária no Brasil. Porém, golpes relacionados ao pagamento instantâneo têm preocupado os brasileiros.
Uma pesquisa aponta que as perdas para instituições financeiras e consumidores em decorrência de golpes podem ultrapassar US$ 635,6 milhões (cerca de R$ 3,6 bilhões) em 2027. As informações são do portal Valor Econômico.
Os dados são de uma pesquisa feita pelo ACI Worldwide em parceria com a GlobalData. O relatório analisou seis dos principais mercados de pagamento em tempo real do mundo, que são: Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Índia, Austrália e Arábia Saudita.
A análise considera fraudes de transferência por pagamento autorizado, que acontece quando criminosos coagem usuários a fazer, por conta própria, transferências via Pix. Segundo a ACI, é comum que o dinheiro saia da conta da vítima e passe por várias contas “laranja” até chegar aos fraudadores. O contato do golpista geralmente acontece por meio de redes sociais, telefone ou aplicativo de mensagens.
A companhia ainda projeta um crescimento no ritmo médio anual de pagamentos instantâneos de 26% até 2027. Em 2023, as transações do Pix somaram R$ 17 trilhões.