Os preços do mercado imobiliário seguem em alta na Capital. Em julho, os valores de venda de imóveis subiram 1,18%, segundo monitoramento do Índice FipeZap divulgado nesta quarta-feira (4).
Com a alta, o preço médio do metro quadrado (m²) para venda em Fortaleza chegou a R$ 6.071 - o segundo maior patamar entre as capitais nordestinas incluídas no levantamento, atrás apenas de Recife (R$ 6.367). Na sequência da Região, aparecem as cidades de Maceió (R$ 5.766), Salvador (R$ 5.336) e João Pessoa (R$ 4.708).
Meireles é o bairro mais caro de Fortaleza
Um dos bairros mais valorizados de Fortaleza, o Meireles possui o valor médio do m² para venda mais caro de julho, chegando a R$ 7.610. As unidades da região tiveram um aumento de 5,2% em 12 meses.
Na sequência, aparecem Manuel Dias Branco (R$ 7.046), Aldeota (R$ 7,026), Engenheiro Luciano Cavalcante (R$ 6.962) e Centro (R$ 6.363).
Confira os bairros com os maiores valores de venda:
- Meireles: R$ 7.610
- Manuel Dias Branco: R$ 7.046
- Aldeota: R$ 7,026
- Engenheiro Luciano Cavalcante: R$ 6.962
- Centro: R$ 6.363
- De Lourdes: R$ 5.579
- Dionísio Torres: R$ 5.426
- Fátima: R$ 5.273
- Joaquim Távora: R$ 4.424
- Papicu: R$ 4.315
São Paulo possui o m² mais caro do Brasil, segundo a pesquisa, custando R$ 9.569. Na ponta oposta, Campo Grande é a capital com o menor valor de venda de imóveis: em média, R$ 4.330 por m².
Confira o valor do m² para venda por capital:
- São Paulo: R$ 9.569
- Rio de Janeiro: R$ 9.565
- Brasília: R$ 8.469
- Florianópolis: R$ 8.027
- Vitória: R$ 7.866
- Curitiba: R$ 7.034
- Belo Horizonte: R$ 6.986
- Recife: R$ 6.367
- Porto Alegre: R$ 6.279
- Fortaleza: R$ 6.071
- Maceió: R$ 5.766
- Manaus: R$ 5.423
- Salvador: R$ 5.336
- Goiânia: R$ 4.804
- João Pessoa: R$ 4.708
- Campo Grande: R$ 4.330
Comportamento dos preços
Entre janeiro e julho, o valor de venda do m² subiu 1,68% na Capital cearense, reajuste que passa para 5,4% no último ano.
A variação anualizada dos preços é a maior desde 2015, quando os imóveis sofreram uma alta de 5,99% naquele ano. Em seguida, as unidades locais tiveram uma redução real de valores entre 2017 e 2019, tendência que voltou a ficar positiva no ano passado com o reaquecimento do mercado.
Apesar dos reajustes, a recomposição dos preços dos imóveis no acumulado do ano e nos últimos 12 meses ainda está abaixo da inflação no período, de acordo com o FipeZap. A relação demonstra, portanto, que há uma queda real no valor das unidades.