O Brasil tem hoje 20 startups chamadas "unicórnios", nome dado àquelas que atingiram US$ 1 bilhão em valor de mercado. A expectativa da Associação Brasileira de Startups é que continue crescendo, indo dos atuais 20 para 100 nos próximos cinco anos.
Um dos fatores que pode contribuir com este crescimento é a alta demanda por serviços digitais, sendo evidenciado pela pandemia. A transformação dos últimos meses exigiu que muitos serviços fossem rearranjados para funcionar na internet.
Além disso, antes da pandemia de covid-19, o brasileiro já estava cada vez mais reforçando seus hábitos online.
As startups brasileiras que superaram o valor de US$ 1 bilhão
- 99: transporte particular (2018)
- Pag Seguro: fintech (2018)
- Nubank: fintech (2018)
- Arco Educação: edtech (2018)
- Movile (iFood): alimentos, bilheteria e logística (2018)
- Stone: fintech (2018)
- Brex: fintech (2019)
- Gympass: bem-estar (2019)
- Ascenty: data centers (2018)
- Loggi: logística (2019)
- Quinto Andar: proptech (2019)
- Ebanx: fintech (2020)
- Wildlife: jogos para celular (2020)
- Loft: proptech (2020)
- Vtex: e-commerce (2020)
- Creditas: fintech (2020)
- C6 Bank: banco digital (2020)
- MadeiraMadeira: e-commerce de artigos do lar (2021)
O que são startups unicórnio?
As startups unicórnio são empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, que precisa ter uma proposta inovadora. Dessa forma, nem todo empreendimento com mesmo valor é considerado um unicórnio.
Empreendimentos de destaque e arriscados geralmente atraem olhares de investidores e crescem rapidamente.
Como funciona a avaliação de uma startup unicórnio?
Existem inúmeras formas de avaliar uma empresa, mas quando se trata de companhias que não têm capital aberto, a avaliação normalmente é realizada pelos fundos que investem nela.
Esses fundos reúnem investidores e empresas que injetam dinheiro nas startups. Inclusive, os fundos decidem com as startups a avaliação que será divulgada para o mercado.