Programa de compra de carros populares terá incentivo de R$ 300 milhões do Governo

A prorrogação do programa já havia sido anunciada pelo ministro da Fazenda

Nova medida provisória ampliará em R$ 300 milhões os recursos a serem disponibilizados para o programa de incentivos à compra de veículos populares. O incentivo será assinado ainda nesta sexta-feira (30) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O anúncio foi feito pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, durante visita ao Paraná.

“O presidente Lula vai assinar hoje uma medida provisória colocando mais R$ 300 milhões para a indústria automobilística”, disse Alckmin, referindo-se ao projeto que estimula descontos na compra de veículos com preço de até R$ 120 mil.

“No projeto completo, são R$ 500 milhões. Já foram consumidos R$ 420 milhões. O restante, os outros R$ 300 milhões – na realidade é um pouco menos porque você tem de tirar daí IPI, PIS e Cofins – abre também para pessoas jurídicas, além de pessoas físicas. Ou seja, agora é para todo mundo. Então vai [totalizar] R$ 800 milhões”, acrescentou.

A prorrogação do programa já havia sido anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na quarta-feira (28). 

Medidas de incentivo ao carro popular

No dia 5 de junho, Haddad e o vice-presidente da República Geraldo Alckmin anunciaram um programa de barateamento de veículos que vai dar descontos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil em carros populares de até R$ 120 mil.

São três bases para escolher a prioridade de descontos: carros mais baratos, critério ambiental e densidade. Veículos de carga e coletivos também entram no rol dos abatimentos. O desconto será entre R$ 33,6 mil e R$ 99,4 mil. 

Conforme o governo federal, os recursos para viabilizar a medida serão arrecadados com o retorno do imposto federal sobre o óleo diesel. "A reoneração parcial do diesel fecha a conta do programa automotivo", explicou Haddad.  

No total, o programa vai custar R$ 1,5 bilhão. São R$ 700 milhões para caminhões, R$ 500 milhões para automóveis e R$ 300 milhões para vans e ônibus.