Após as ações da Meta (antigo Facebook) desabarem 25% em Wall Street, o cofundador e principal acionista da empresa, Mark Zuckerberg, perdeu o equivalente a US$ 27,1 bilhões nesta quinta-feira (3). Com isso, a fortuna do empresário chegou a US$ 87,4 bilhões, o que o fez cair para a 12ª posição na lista de bilionários da Forbes.
Às 11h35 (horário de Brasília), a ação da Meta Platforms, empresa controladora do Facebook, perdia 25,81%, a US$ 239,56, pesando fortemente no índice Nasdaq, que recuava 2,29%.
"200 bilhões de dólares é mais do que a capitalização combinada de 452 empresas do S&P 500", comentou o presidente da Meeschaert Financial Services, Gregori Volokhine.
Nessa quarta-feira (2), o gigante das redes sociais, que perdeu usuários na América do Norte pela primeira vez em sua história, anunciou lucros menores no quarto trimestre e uma perspectiva de crescimento mais lento no atual.
Concorrência
O mercado pareceu se preocupar, sobretudo, com os "ventos contrários" antecipados pela rede social para 2022. O fundador e presidente da Meta falou sobre a concorrência de outras plataformas, mencionando, inclusive, o TikTok.
"As pessoas têm muitas escolhas sobre como querem gastar seu tempo, e apps como o TikTok estão crescendo muito rapidamente. E é por isso que o nosso foco nos Reels [vídeos curtos no Instagram] é tão importante no longo prazo", disse Zuckerberg.
A queda da Meta arrastou outras redes sociais cotadas na Bolsa, como Twitter (-6,08%) e Snap (-18,93%), mas também, de forma mais geral, o site de compartilhamento de fotos Pinterest (-8,45%) e outras estrelas da nova economia digital, como o Spotify (-5,27%).