As duas cidades que concorrem com Fortaleza para ter o centro de voos da TAM tiveram, na imprensa, manchetes que variaram entre a defesa e a ponderação na noite de ontem, logo após o término da reunião entre a diretoria da companhia aérea e representantes dos municípios.
> Hotéis e alimentação teriam 5,7 mil empregos
> Visitantes gastariam, em média, US$ 1,71 mil
O portal do Jornal do Commércio, de Pernambuco, publicou notícia informando do impacto do hub na economia da Região Metropolitana de Recife (RMR), destacando o incremento de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) em cinco anos. O jornal destaca declaração do senador Douglas Sintra (PTB-PE), que afirmou da capacidade de iniciar as obras para o hub no aeroporto de Recife imediatamente após a definição da companhia, conforme assegurou a ele em informes o diretor comercial e de Logística de Carga da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), André Marques de Barros.
"Isso ao contrário do aeroporto de Fortaleza, para o qual terá de esperar o vencedor da privatização, prevista para ocorrer em abril, e de Natal, onde os custos da instalação do hub deverão ser mais elevados", compara a matéria.
Já a Tribuna do Norte, de Natal, preferiu não apontar os ganhos para a cidade no título da notícia. As vantagens proporcionadas pelo hub foram explícitas no documento divulgado ontem pela companhia área em reuniões separadas com comitivas de cada um dos Estados a disputar o equipamento. "O Rio Grande do Norte foi apontado como o estado que será melhor impactado com a instalação do Hub. O estudo de apontou um crescimento, nos cinco primeiros anos, de 7,2% do PIB e de 3,2% na geração de empregos com o aumento da estimativa de geração de 10 mil empregos para até 24 mil empregos diretos e diretos", detalha.
Nova fase
Apontando a definição para uma disputa técnica, o secretário de Turismo de Natal, Fred Queiroz, ponderou: "Os números são bastante positivos, mas entraremos nesta segunda fase que é a de custos, quando a Latam irá formatar e apresentar uma planilha financeira para que os estados possam se adequar às propostas, com possíveis redução de alíquotas".