Gasolina fica R$ 0,06 mais barata na Capital

Movimento vai de encontro às medidas efetuadas pela Petrobras, que tem aumentado o valor

Apesar dos dois aumentos no preço da gasolina nas refinarias realizado pela Petrobras na última semana, alguns postos de combustíveis de Fortaleza reduziram em R$ 0,06 o valor do produto cobrado na bomba, passando de R$ 3,83 para R$ 3,77. Com a redução, durante o fim de semana, consumidores da Capital fizeram fila em alguns estabelecimentos para abastecerem seus veículos e economizarem, como verificado no posto Bela Vista, localizado na Avenida Rogaciano Leite, 986.

O valor de R$ 3,77 cobrado atualmente pelo litro da gasolina em alguns postos de Fortaleza está R$ 0,10 abaixo do preço mínimo verificado pela pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Conforme o levantamento, realizado entre 15 e 21 de outubro, o menor valor encontrado na Capital cearense para o litro da gasolina foi de R$ 3,87, mostrando uma leve redução de R$ 0,02 em relação à pesquisa da semana anterior, quando o preço mínimo era de R$ 3,89.

O valor máximo encontrado pela pesquisa semanal da ANP também sofreu uma leve queda na Cidade, passando de R$ 4,09 na pesquisa realizada entre 8 e 14 de outubro para R$ 3,99 na última semana.

Histórico

Após o anúncio de queda no preço do litro da gasolina em 0,10% para as refinarias em 16 de outubro, a Petrobras operou mais dois reajustes que reverteram esse ganho aos consumidores finais. Já no dia seguinte, a estatal divulgou nota informando de um aumento de 1,70% no valor do litro do combustível, também vendido às refinarias, mas com reflexos diretos aos consumidores em todo o País.

Porém, mais um reajuste - para cima - na gasolina foi feito pela Petrobras no dia 19 de outubro. Dessa vez, a alta foi de 0,20% e começou a valer já no dia 20, na última sexta-feira.

Política de preços

A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras diz poder acompanhar as condições do mercado nacional e internacional e enfrentar a concorrência de importadores.

Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, como era feito antes quando os combustíveis eram preços administrados pelo governo federal, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente.

De acordo com as notas enviadas pela estatal a cada anúncio de aumento ou baixa nos preços dos combustíveis, além da concorrência, na decisão de revisão de preços pela Companhia, pesam também as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.