Energia terá alta média de 4,6% em 2016

Brasília. As contas de energia elétrica no Brasil devem ter reajuste médio de 4,6%, informou o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado ontem pelo Banco Central (BC). Segundo o Banco Central, a projeção leva em conta redução da tarifa em dólar da usina de Itaipu e ausência de mudanças no valor definido pelo sistema de bandeiras tarifárias em 2016, muito embora os riscos hídricos tenham evoluído favoravelmente e tenha ocorrido desligamento de usinas térmicas de maior custo.

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No acumulado de 2015, o BC projeta que o preço da gasolina vai subir 20,7%, e estimativa para o aumento do preço da energia elétrica é 51,6%. A projeção para o conjunto dos preços administrados é 18,2%, ante a estimativa anterior, divulgada em setembro, de 15,4%. Para 2016, a projeção para a variação do conjunto é 5,9%, ante 5,7% considerados no relatório anterior.

Economia

Ainda de acordo com cálculos apresentados no Relatório Trimestral de Inflação, a inflação no próximo ano deve bater em 6,2% frente um teto fixado em 6,5%. E a probabilidade dos indicadores de preços ultrapassarem esse limite é de 41%.

No mercado, a projeção já é de estouro desse limite pelo segundo ano consecutivo. Pelas contas do Banco Central, o País fechará o ano de 2015 com uma inflação de 10,8%, a mais alta desde 2002.

PIB

Em relação ao Produto Interno Bruto do País (PIB), o Banco Central estima uma retração de 3,6% neste ano. Para 2016, a instituição financeira projeta uma queda de 1,9%, resultado bem inferior aos 2,8% esperados pelo mercado.