O presidente Jair Bolsonaro autorizou um reajuste de 10,89% no preço dos medicamentos a partir de sexta-feira (1º). A informação foi confirmada na noite dessa terça-feira (29) pelo Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma).
Conforme a entidade, o aumento deve atingir ao menos 13 mil tipos de remédios disponíveis no mercado varejista brasileiro.
"Mas o reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda", informa o sindicato em nota.
O cálculo para o reajuste dos fármacos considera a inflação medida pelo IPCA, (10,54%) incluindo a produtividade do setor (zero), o fato de ajuste de preços relativos entre setores (0,35%), fator de ajuste de preços relativos intrassetor Z (zero).
No entanto, o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, pondera que "dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preços podem demorar meses ou nem acontecer".