Os cofres estaduais somaram R$ 8,276 bilhões em impostos arrecadados no primeiro semestre de 2021, crescimento de 27,6% na comparação com igual período de 2020 (R$ 6,484 bilhões). Os dados são da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz).
A receita inclui a arrecadação de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), entre outros impostos.
Janeiro foi o mês de maior captação, com R$ 1,673 bilhão para os cofres estaduais. Junho foi o segundo melhor mês em arrecadação de tributos, com R$ 1,394 bilhão.
A arrecadação de junho cresceu 15% na comparação com a arrecadação do mês anterior, quando foi somado R$ 1,211 bilhão em impostos pelo Estado.
Comparação com 2020
O valor de impostos que entrou nos cofres do governo no primeiro semestre de 2021 já corresponde a mais da metade do total arrecadado em 2020, conforme dados da Sefaz. O volume de R$ 8,276 bilhões corresponde a 57% dos R$ 14,497 bilhões correspondentes aos impostos recolhidos em todo o ano passado.
Divisão de tributos
A maior captação de recursos no semestre corresponde ao ICMS: R$ 7,206 bilhões (87% do valor total). Foi em janeiro deste ano que o Estado teve a sua maior receita mensal de ICMS em 2021, com R$ 1,348 bilhão.
Na comparação com o primeiro semestre de 2020, quando foram arrecadados R$ 5,547 bilhões com o imposto, a arrecadação de ICMS em 2021 representa um crescimento de cerca de 30%.
A segunda maior arrecadação estadual no semestre, por imposto, veio do IPVA. De acordo com os dados da Sefaz, foram R$ 971 milhões de janeiro a junho de 2021. Em seguida, aparecem os outros impostos, com R$ 61,4 milhões e ITCD (R$ 38 milhões).