Após queda em março, Ceará gera 3,2 mil vagas de trabalho formal em abril

O resultado foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 1.833 novos postos de trabalho no mês

Após fechar mais de 2 mil vagas em março, o mercado de trabalho cearense dá sinais de recuperação e registra saldo positivo de 3,297 mil empregos com carteira assinada em abril. O número é resultado das 30.404 contratações e 27.107 demissões que ocorreram no mês. 

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério da Economia. 

Quase todos os setores da economia geraram novas oportunidades, com exceção da indústria, que fechou mil postos de trabalho. Os segmentos que mais empregaram foram: serviços (3.661) e construção civil (409). 

Já a Capital teve saldo positivo de 1,1 mil vagas, puxada pelos serviços (1.833). Apesar disso, houve demissões na indústria (453), comércio (357) e agropecuária (13). 

Mulheres tiveram menos oportunidades

Os homens ocuparam 54% das 3,297 mil oportunidades geradas em abril, totalizando 1.787 vagas. Neste período, as portas do mercado de trabalho formal no Ceará foram abertas para somente para 1510 mulheres no Ceará. 

Em relação à faixa etária, os jovens lideram as contratações. Pessoas entre 18 e 24 anos ficaram com 2.133 das vagas. Em seguida, aparecem queles com idade entre 25 e 29 anos (666).  Houve, no período, demissões de 153 pessoas de 40 a 49 anos. 

Já por escolaridade, a maioria das admissões foi de pessoas com ensino médio completo. Em seguida, as de  nível superior (1.112). 

Nordeste 

O Ceará foi o terceiro estado do Nordeste a gerar mais vagas de empregos formais em abril deste ano. Em seguida, aparecem o Maranhão (3.056) e Piauí (2.060). Veja o ranking:

Maranhão 3.056
Piauí 2.060
Ceará 3.297
Rio Grande do Norte -61
Paraíba 690
Pernambuco 4.798
Alagoas -3.208
Sergipe 92
Bahia 9.207

 

Brasil

No Brasil,  houve 1.381.767 admissões e 1.260.832 desligamentos no mercado formal de trabalho, resultando um saldo de 120.935 postos de trabalho. O destaque também foi o setor de serviços, que gerou 57.610 postos de trabalho. 

No acumulado do ano, foram 6.406.478 contratações e 5.448.589 demissões, com saldo de 957.889 empregos.