Vigilância Sanitária interdita 4 bares de Fortaleza por não seguirem decretos contra Covid-19

Estabelecimentos comerciais permitiam a entrada e a circulação de pessoas sem máscaras de proteção facial, e funcionavam depois das 22h, informou a Secretaria da Saúde

Quatro bares de Fortaleza foram interditados, entre a última terça-feira (22) e domingo (27), por descumprimento do decreto estadual em vigência, na Operação Fim de Ano Seguro, desencadeada pela Vigilância Sanitária. No total, 57 estabelecimentos comerciais foram inspecionados na ação que visa intensificar as fiscalizações nestes locais, com base nos decretos estaduais de prevenção e controle da Covid-19.

Dos locais inspecionados, 15 foram autuados por infrações que fogem ao estabelecido nos decretos. 

Na capital cearense, foram interditados o Bar da Mocinha, no Meireles; o Boteco da Vila, na Aldeota; o Ashisha Lounge Bar, no Vicente Pinzon; e o Bar do Railson, também na Aldeota.

As infrações, segundo a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), foram em relação ao descumprimento dos decretos estaduais, por permitir a entrada e circulação de pessoas sem máscaras de proteção facial e funcionamento depois das 22h.

A administração do Boteco da Vila informou que o local possui alvará de funcionamento registrado como bar, mas desde o início da pandemia foi readaptado para atuar como restaurante. Dessa forma, pela falta de tal especificação nos documentos, o estabelecimento foi interditado. Ainda segundo o proprietário, a equipe da Vigilância Sanitária apontou que não havia aferição de temperatura na entrada do local, que havia pessoas sem máscara de proteção facial, e que alguns produtos da cozinha não estavam etiquetados. Afirma também que a previsão para o local voltar a funcionar é 5 de janeiro.

O Sistema Verdes Mares tentou entrar em contato com o Bar da Mocinha, o Ashisha Lounge Bar e o Bar do Railson Aldeota, mas não obteve retorno. 

 

Fiscalizações

Também conforme a Secretaria da Saúde, as inspeções nos estabelecimentos comerciais visam proteger as pessoas vulneráveis, que são as mais acometidas em casos de óbitos.

O risco da transmissão do novo coronavírus em eventos com aglomeração, explica, é bem maior, principalmente com pessoas reunidas sem utilizar máscaras de proteção facial, que são conhecidas como superdisseminadores da Covid-19.