Supletivos resgatam o sonho de concluir os estudos e entrar na faculdade

Não há limite de idade para quem quer dar continuidade ao Ensino Fundamental e Médio

“Sonhos não envelhecem”, diz a canção de Milton Nascimento. Na poesia musical existe uma inspiração para quem deixou para trás o sonho de se formar, ter um diploma e conquistar empregos melhores. E é nos supletivos onde a maioria das pessoas descobrem que nunca é tarde para realizar um sonho: voltar a estudar e conquistar uma profissão. 

“Não há limite para o conhecimento”, afirma o professor João Oliveira, diretor do Colégio J.Oliveira, referência em Educação para Jovens e Adultos (EJA) no Estado. De acordo com ele, a idade mínima para o ensino fundamental é 15 anos e para o médio 18 anos. “O Colégio J. Oliveira é o único no Brasil em que o aluno pode iniciar o Ensino Fundamental com menos de 15 anos e o Ensino Médio com menos de 18 anos. Foi uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Não há idade máxima para estudar no supletivo”, afirma. 

Ele conta que, no colégio, a pessoa mais jovem a ingressar no supletivo foi com 14 anos e a mais velha tinha 78 anos. “O retorno aos estudos é fundamental para qualquer idade.  Frequentar a sala de aula rejuvenesce com a nova geração. Mas é necessário a pessoa tomar decisão e, de imediato fazer a matrícula, iniciando os estudos. Senão, ela ficará sempre querendo voltar, mas nunca decide”, reforça o diretor. 

De acordo com João Oliveira, muitos alunos atrasaram a formação básica e acabaram se desmotivando. Com o supletivo, seja no Ensino Fundamental, seja no Médio, eles podem concluir ambos em menor tempo e, assim, seguir com a faculdade ou buscar oportunidades profissionais melhores. 

“Teve o caso de uma senhora de 75 anos que voltou a estudar. Ela dizia que tinha formado todos os filhos e agora seria a vez dela. Tinha uma excelente convivência com os jovens e adolescentes. Chamava-os de ‘moçada’ e ‘meus netos’. Passou no vestibular para Psicologia e Letras. O mais prazeroso foi quando me ligou agradecendo pelo conhecimento adquirido e por ter ingressando no nível superior”, conta João Oliveira. 

Tempo de estudo 

O tempo de duração para concluir Ensino Médio ou Fundamental no formato supletivo é a metade do ensino regular. O Ensino Fundamental pode ser concluído de 6 a 24 meses, da seguinte forma: 6 meses para quem frequentou até o 8º ou 9º ano incompleto; 12 meses para quem frequentou até o 7º ano; 18 meses para quem frequentou até o 6º ano; 24 meses para quem frequentou até o 5º ano.  

Já o tempo de estudo do Ensino Médio é de 6 a 18 meses, podendo ser feito da seguinte forma: 6 meses para quem frequentou até a 2ª ou 3ª série incompleta; 12 meses para quem frequentou até a 1ª série; 18 meses para quem frequentou até o 9º ano. “O conteúdo visto é o mesmo cobrado no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), nos vestibulares e em concursos públicos. Não é necessário curso extra para a conclusão do ensino básico”, acrescenta João Oliveira. 

As aulas podem ser presenciais ou no modelo Educação a Distância (EAD). No Colégio J. Oliveira, o presencial funciona nos bairros Aldeota, Centro e Messejana. “O ensino a distância é ofertado pelo CIEJA que pertence ao Colégio J. Oliveira e o aluno pode estudar de qualquer lugar, a qualquer hora”, informa o diretor.

 

Perseverança e otimismo 

Voltar para sala de aula depois de tanto tempo pode ser desafiador para alguns, mas é recompensador também. “Ser assíduo e pontual é fundamental para se manter persistente e não abandonar mais uma vez os estudos. Milhares de ex-alunos cursaram ou cursam faculdade no Brasil e no exterior, como Direito, Medicina, Engenharia, Hotelaria, Direito Internacional, Veterinária, Odontologia, Ciências da Computação, Arquitetura, Administração, Nutrição, Educação Física, Psicologia etc”, argumenta João Oliveira. 

Seguir com otimismo também ajuda nesse processo de recuperar o tempo perdido. Assim como estar cercado de pessoas que apoiem a jornada. De acordo com o professor, quando alguns alunos pensam em desistir, encontram acolhimento e estímulo junto ao corpo docente do colégio.  

“Um jovem de 18 anos estava chorando na coordenação e perguntei em que poderia ajudar. Eu o escutei, disse-lhe coisas positivas e ele conseguiu concluir os estudos conosco. Seis anos depois, eu o encontrei em um evento social, formado em Direito, com a esposa e um filho. Ele se dirigiu a mim com lágrimas e me abraçou dizendo que Deus me pagasse, pois tinha salvo a vida dele”, conta João Oliveira.  

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