A Prefeitura de Fortaleza anunciou, nesta terça-feira (6), a concessão de progressões de carreira e aumento na remuneração para profissionais da educação. Os benefícios foram garantidos após mobilização do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute).
Os profissionais da rede municipal podem ser contemplados com duas progressões de carreira, por tempo de serviço e por qualificação. O servidor contemplado com a concessão das progressões recebe aumento de 4% no seu salário.
Para progressão por tempo de serviço, serão 8.650 profissionais beneficiados a partir de agosto, com investimento de R$ 1 milhão. A cada dois anos de serviço, o servidor passa de uma referência de vencimento para a imediatamente superior - 2% a mais.
Já para a progressão por qualificação, será alocado R$ 1,9 milhão para benefício de 6.700 profissionais, com incremento de 2% na remuneração. É necessário comprovar a realização cursos da área do cargo que ocupam totalizando 180 horas, sendo possível somar cursos de no mínimo 40h.
Licença prêmio
O benefício da pecúnia, destinado ao servidor que não utilizou a licença prêmio, será concedido a 550 servidores de agosto a dezembro. O montante pago por mês passa de R$ 1,1 mi a R$ 2,2 milhão. O pagamento é a remuneração fixa do servidor.
"A educação em Fortaleza deu um salto de qualidade nesses últimos anos. E tudo isso se deve aos profissionais da educação. [...] Temos hoje a segunda capital em ensino de tempo integral do Brasil", destacou o prefeito Sarto Nogueira (PDT).
O gestor ressaltou que o investimento na área ocorre mesmo em tempos de baixa arrecadação, devido à pandemia de Covid-19.
A presidente do Sindiute, Ana Cristina Guilherme, afirmou que há profissionais de fora desses benefícios, como os aposentados e funcionários de escolas. Ela também destacou que a concessão dos benefícios é representante para toda a categoria, pois permite novas convocações.
"A gente vai conseguir zerar os pagamentos dessas pecúnias ainda nesse mandato, para fazer novas convocações futuras. E a progressão por qualificação não pode deixar de existir nunca, porque a qualificação do professor é condição de trabalho", ressaltou Guilherme.