Os cearenses que receberam a primeira dose (D1) da vacina contra a Covid-19, mas perderam o prazo estipulado para a segunda dose (D2) devem, mesmo assim, concluir o esquema de imunização.
A orientação é da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) e foi divulgada nesta terça-feira (27) após, em nota técnica divulgada nesta segunda-feira (26), o Ministério da Saúde ter recomendado que a segunda dose das vacinas seja aplicada mesmo após o fim do prazo definido pelos laboratórios fabricantes.
No Ceará, a Sesa orienta que os municípios avancem com a segunda dose (D2) dos imunizantes, não utilizando esse estoque como D1.
"Com a irregularidade da fabricação e do envio dessas vacinas é importante que se resguarde a segunda dose das pessoas para que elas completem a imunização. Se você não conseguiu se imunizar dentro do período estipulado, não tem problema, procure o município e tome a sua segunda dose para que a gente complete a imunização do povo cearense", explica a secretária Executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida.
Até o momento, ainda segundo Magda, os municípios cearenses já aplicaram 96% das doses de D1 já distribuídas da vacina contra a Covid-19 no Estado, considerando a CoronaVac e a AstraZeneca.
Produzida pela Sinovac e distribuída no País pelo Instituto Butantan, a Coronavac deve ter a sua segunda dose aplicada até quatro semanas, ou 28 dias, após a primeira. Já o imunizante produzido pela Universidade de Oxford/AstraZeneca, e distribuído pela Fiocruz, tem intervalo entre doses de até 12 semanas.
Nesta segunda-feira (26), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que há dificuldade no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da Coronavac.