O Ceará receberá lote com 192.050 doses de vacinas contra a Covid-19 na tarde desta quinta-feira (29). Informação consta em comunicado do Ministério da Saúde (MS) e foi confirmada pelo governador Camilo Santana.
Segundo o documento, o Estado receberá 188.250 doses da vacina AstraZeneca/Oxford e 3,8 mil da CoronaVac, do Instituto Butantan.
O anúncio chega em um momento em que vários municípios cearenses precisaram parar a aplicação da segunda dose do imunizante por falta de vacina. O MS distribuirá mais 5,2 milhões de doses aos estados a partir desta quinta-feira (29).
Vacina da Pfizer chega em maio
Camilo Santana divulgou também que o primeiro lote de vacinas da Pfizer chega ao Ceará no início de maio. Serão duas remessas de 8.775 doses, totalizando 17.550.
Lotes que já chegaram ao Ceará:
1º Lote (18/1/2021) 229.200 doses - Coronavac/Sinovac
2º Lote (23/1/2021) 72.500 doses - Oxford/AstraZeneca
3º Lote (25/1/2021) 33.200 doses - Sinovac/Butantan
4º Lote (6/2/2021) 115.000 doses - Sinovac/Butantan
5º Lote (24/2/2021) 80.500 doses - Oxford/AstraZeneca
6º Lote (24/2/2021) 49.200 doses - Sinovac/Butantan
7º Lote (3/3/2021) 115.600 doses - Sinovac/Butantan
8º Lote (10/3/2021) 109.800 doses - Sinovac/Butantan
9º Lote (17/3/2021) 187.400 doses - Sinovac/Butantan
10º Lote (20/3/2021) 162.600 doses - Sinovac/Butantan e 20.250 doses - Oxford/AstraZeneca
11º Lote (26/3/2021) 124.400 doses - Sinovac/Butantan e 33.700 doses - AstraZeneca
12º Lote (1º/4/2021) 371.750 doses - 344 mil doses de CoronaVac e 27.750 de AstraZeneca
13º lote (8/4/2021) 170.450 doses - 91.250 doses de AstraZeneca e 79.200 da CoronaVac
14º lote (16/4/2021) 234.700 doses - 141.500 da AstraZeneca e 93.200 da CoronaVac
15º lote (23/4/2021) 128 mil doses - 103 mil doses da AstraZeneca e 25 mil da CoronaVac
Novas doses
O Ministério explica que a estratégia de distribuição de vacinas é revisada semanalmente em reuniões entre os governos federal, estaduais e municipais, observando as confirmações do cronograma de entregas por parte dos laboratórios.
O objetivo é garantir a cobertura do esquema vacinal no tempo recomendado de cada imunizante: quatro semanas para a vacina do Butantan e 12 semanas para as doses da Fiocruz.
O Ministério da Saúde reforça a recomendação para que a população tome a segunda dose da vacina Covid-19, mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório, para assegurar a proteção adequada contra a doença.