Uma nova ex-funcionária da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) revelou ter sido vítima de assédio sexual e moral por parte de Rogério Caboclo, presidente afastado da entidade. No momento, não se trata de mais um processo, mas se soma à denúncia na Comissão de Ética da CBF contra o dirigente.
A informação é do ge. No início de junho, outra ex-funcionária prestou queixa contra Caboclo, resultando em investigação que o tirou da presidência por período indeterminado. Em nota enviada para a reportagem, ele negou todas as acusações.
O depoimento recente ocorreu em julho ao Ministério Público do Rio de Janeiro. A situação como um todo desencadeou uma crise política na CBF: no momento, é dirigida interinamente por Antonio Carlos Nunes, um dos vice-presidentes.
Trajetória
Advogado e administrador, Rogério Langanke Caboclo assumiu a presidência da CBF em 2018, aos 46 anos. Filho de Carlos Caboclo, ex-dirigente do São Paulo, foi diretor do clube sob o apadrinhamento de Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF.
Dentre as funções, foi diretor financeiro da equipe de Del Nero e, depois, dirigiu as relações institucionais do Comitê Olímpico Local da Rio 2016.