Presidente do Ceará analisa sorteio da Sul-Americana: “Uma chave viável”

Vovô figura no Grupo C ao lado de Jorge Wilstermann (BOL), Arsenal de Sarandí (ARG) e o eliminado da 3ª fase da Pré-Libertadores Bolívar (BOL) ou Junior Barranquilla (COL)

Retornando a Copa Sul-Americana após 10 anos, o Ceará conheceu nesta sexta-feira (9) seus adversários na fase de grupo do torneio continental. O Vovô terá pela frente o Jorge Wilstermann (BOL), Arsenal de Sarandí (ARG) e o eliminado da 3ª fase da Pré-Libertadores Bolívar (BOL) ou Junior Barranquilla (COL).

Para o presidente Robinson de Castro, o Ceará caiu em um bom grupo, com a ressalva de um dos possíveis adversários ser o Bolívar, da Bolívia, que atua na altitude de La Paz – cerca de 3.600 metros acima do nível do mar.

“Eu acho que estamos em um bom grupo. Uma chave viável para fazer uma boa competição, com a ressalva que se o Bolívar entrar no nosso grupo teremos mais um desafio de atuar na altitude, porque em La Paz são cerca de 3.600 metros acima do nível do mar.”
Robinson de Castro
Presidente do Ceará Sporting Club

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Projeção na Sul-Americana

A temporada 2021 será de calendário cheio para o Ceará. Com cinco competições a disputar, o Alvinegro de Porangabuçu investiu no mercado da bola e trouxe 13 contratações, apostando, também, na experiência de jogadores já consagrados no cenário internacional.

"Pensando em qualificar o grupo, contratamos grandes nomes do futebol do Brasil e do mundo. Embora seja uma responsabilidade muito grande participar da Sulamericana, nós queremos também manter o Ceará nessa faixa entre os 10 primeiros do Brasileirão. Cada ano é um desafio. Ano passado ficamos entre os 11 e, agora, aumentamos a meta. Pra isso acontecer, a gente precisou qualificar o elenco e investir nesses atletas."
Jorge Macedo
Executivo de Futebol do Ceará Sporting Club

O executivo de futebol do Ceará, ao site oficial do clube, garantiu que o foco não é apenas participar da Sul-Americana, mas seguir buscando participações em competições internacionais.

"Eu falo muito isso para os jogadores e comissão técnica, que é pegar esse gostinho de disputar campeonatos internacionais. É tudo muito diferente. Cultura, comida, arbitragem, altitude. E isso serve de aprendizado. Quanto mais você participa de competições assim, mais você se qualifica. É fundamental não só participar esse ano, mas buscar estar sempre participando", concluiu o dirigente.