Marquinhos Santos lamenta derrota e comenta críticas da torcida: 'é uma falta de paciência'

Ceará foi derrotado pelo Fortaleza por 1 a 0

O Ceará está a quatro jogos sem vencer. Neste domingo (14), o Vovô foi derrotado pelo Fortaleza no Clássico-Rei do Brasileirão. Criticado pela torcida, inclusive durante o duelo na Arena Castelão contra o maior rival, o técnico Marquinhos Santos avaliou o duelo, falou da pressão vinda da arquibancada e a importância de mais tempo para treinamento e descanso dos atletas.

"O torcedor tem meu respeito. Pelos clubes que passei, sempre respeitei o torcedor. Tiveram momentos de dificuldades o qual ultrapassamos e tivemos grandes conquistas, e outras, que tivemos momentos delicados alternando ou substituindo outros profissionais. É claro que é difícil substituir o Dorival pelo que ele representa para o futebol brasileiro. E ele encarou o desafio aqui no Ceará, a volta ao mercado, e fez muito bem. Mas é uma falta de paciência, ainda mais que não se teve tempo pra trabalhar. Isso faz com que se tenha essa falta de paciência. Não é com o Marquinhos Santos. Mas, se fosse outro profissional, talvez tivesse a mesma situação. Mas o torcedor tem o meu respeito", disse o técnico.

Com o trabalho questionado por boa parte da torcida, Marquinhos Santos foi enfático sobre a continuidade do trabalho no clube

“(Continuidade) Não tenho dúvida, ainda mais agora que se abrem as semanas para recuperar atletas, melhorar o trabalho. Se nós analisarmos os números em relação a estatísticas da parte técnica e tática, a equipe tem evoluído. No meu ponto de vista, talvez tirando o jogo do Juventude e o 1º tempo do Atlético-GO, os demais jogos nós competimos, equilibramos, com uma proposta muito ofensiva, com jogo propositivo e organizado. Claro que hoje, num clássico, Marcos e Lacerda foram muito bem. Mas chega num momento da partida, tendo que fazer substituições, que desorganiza por você tentar e querer, com o coração, buscar um empate. E isso, num clássico, pesa. Quando entra sem a razão e joga só na emoção, oferece espaço ao adversário e aconteceu isso”, disse.

Sobre a derrota para o Tricolor paulista, na Sul-Americana, e para o cearense na mesma semana, o técnico do Alvinegro ressalta a entrega dos jogadores do time.

“Nos sentimos tristes em relação a semana. Foram momentos diferentes, uma eliminação, porém, nos pênaltis. Sabíamos da dificuldade que seria o Clássico, e os atletas entraram com personalidade, com atitude. Tivemos um erro e esse erro foi determinante para a conquista do rival no Clássico, onde sabemos que o detalhe faz a diferença. Tivemos uma queda na partida, depois tentamos impulsionar para elevar novamente a equipe. O Fortaleza fechou os espaços e aí tivemos que fazer alterações”, avaliou. 

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