Fortaleza e CSA/AL se enfrentam neste sábado (16) em jogo único, na Arena Castelão, pelas quartas de final da Copa do Nordeste. Sem vantagem de resultado, o classificado sairá do vencedor do confronto no tempo normal ou nas penalidades.
Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (15) o goleiro Felipe Alves, especialista em cobranças de pênalti, falou sobre a possibilidade da disputa ser decidida na marca da cal e destacou a calma como trunfo para sair com o resultado.
"Treinamos pênaltis a semana toda. É um jogo mental muito bom do goleiro com o batedor e a gente tenta induzir ao máximo ao atacante ou quem for bater o pênalti, a fazer aquilo que a gente gostaria que ele fizesse, para que possamos ter sucesso na defesa. Então, é um jogo de calma, paciência, de detalhes e aquele que tiver mais calma consegue levar vantagem nessa disputa."
Com apenas quatro gols sofridos em oito partidas disputadas, o Fortaleza chega para o confronto com a 2ª melhor defesa da competição, atrás apenas do rival Ceará. Felipe Alves evitou destacar apenas o setor defensivo e ressaltou a evolução do Tricolor do Pici sob o comando de Enderson Moreira.
"No contexto geral, o time evoluiu bastante. A gente abraçou, de fato, a ideia do Enderson, que chegou e teve sua dificuldade de mudança, mas com o passar do tempo, do trabalho e das vitórias, a gente tem conseguido entender cada vez mais o sistema de jogo, o jeito que ele gosta de jogar."
Evolução no Tricolor
Indo para o terceiro ano consecutivo disputando a Série A do Campeonato Brasileiro, o Fortaleza segue o processo de se consolidar na elite do futebol brasileiro. Para o arqueiro tricolor, o clube vive uma crescente e prolongar o tempo na principal competição nacional é seguir fazendo história com a camisa do Leão.
"O clube está numa crescente muito boa. Quando você permanece na Série A, tudo conspira a favor de melhorias, de evoluções, de mais contratações, de mudanças, que é uma coisa natural dentro do contexto do futebol. E nós temos que prolongar esse nosso tempo na Série A o máximo possível, fazer história, buscar os objetivos que nós não conseguimos no ano passado. É sempre uma evolução, tanto individual como coletiva."