Cristiano Ronaldo marca e coloca Al-Nassr em final, mas pode ser preso por comemoração; entenda

Craque português levou o time saudita à final da Copa Árabe de Clubes Campeões pela primeira vez em sua história, mas comemorou fazendo o sinal da cruz

Cristiano Ronaldo resolveu mais uma vez. O astro português marcou o gol da vitória do Al-Nassr na semifinal da Copa Árabe de Clubes Campeões contra o Al-Shorta, nesta quarta-feira (9). Com o resultado, o time do atacante português se garantiu na grande final diante do Al-Hilal, que passou pelo Al-Shabab.

Além da vaga em sua primeira decisão desde que chegou na Arábia Saudita, Cristiano Ronaldo manteve sua média de gols pelo Al-Nassr. Até o momento, o astro português entrou em campo em 24 partidas pela equipe e marcou 18 gols. A decisão acontece no próximo sábado, 12, e o jogador busca seu primeiro título pela equipe.

Além do gol de pênalti, Cristiano Ronaldo teve um gol anulado pelo VAR ainda no primeiro tempo de partida. Essa é a quarta partida seguida que o astro português marca pela equipe em 2023. Ele é o artilheiro da equipe com quatro gols em cinco jogos e, a cada partida, vem mostrando a relevância de sua chegada para a mudança de patamar do Al-Nassr.

POLÊMICA NA COMEMORAÇÃO?



Na comemoração, Cristiano Ronaldo causou polêmica. Cristão, o astro português fez o sinal da cruz antes de começar sua celebração característica e pode ter problemas, já que o cristianismo é uma religião proibida na Arábia Saudita. A monarquia que governa o país só permite que o Islã seja a religião praticada pelas pessoas. Estrangeiros no país têm que viver dentro das leis sauditas e, caso sejam descobertos fazendo qualquer tipo de culto religioso, são presos.



"Final, aqui vamos nós! Bom trabalho equipe! Agradecimentos especiais aos nossos fãs pelo incrível apoio e por sempre nos impulsionarem", celebrou o jogador português em suas redes sociais, já prevendo o jogo com o Al-Hilal, que mesmo com um homem a menos desde os 25 minutos, com expulsão de Muaiouf, fez 3 a 1, gols de Kanno, do brasileiro Malcom e de Hamdan. Cuellar descontou.