Bruninho, filho de Eliza Samudio, diz sentir pena do pai: 'não era uma boa pessoa'

O jovem detalhou sobre os planos e a carreira como goleiro, além da relação dele com o pai biológico

O mais novo goleiro da base do Athletico-PR, Bruninho Samúdio, filho da ex-modelo Eliza Samúdio com o ex-goleiro do Flamengo Bruno Souza, concedeu, pela primeira vez, uma entrevista a um canal de televisão. Em conversa no programa “Geral do Povo”, da Rede TV, o jovem detalhou sobre os planos e a carreira como goleiro, além da relação dele com o pai biológico.

“Tenho nada. Tenho pena só. Era bom atleta. Só que não era uma boa pessoa. É isso o que tenho a falar. Tinha uma carreira incrível pela frente e destruiu tudo”, afirmou o atleta sobre o ex-goleiro do Flamengo que foi condenado, em 2013, a 20 anos de prisão — pela morte de Eliza.

Bruninho, que mora com sua avó materna e tutora legal, Sônia Fátima Moura, contou como foi o momento em que sua avó revelou a história de seus pais.

“Fiquei normal, porque as duas pessoas, tanto meu pai de sangue, quanto minha mãe, eram desconhecidas para mim. Então, para mim, não fez tanta diferença”, revelou.

CONTRATO ASSINADO

Bruninho assinou o seu primeiro contrato com o Athletico-PR no último dia 22 de fevereiro, dia em que sua mãe completaria 39 anos. Com o contrato assinado aos 14 anos, o goleiro, que possui 1 metro e 88 centímetros de altura, passa a ter investimentos do clube paranaense em sua carreira.

Dentre os valores aparecem uma ajuda de custo todos os meses, possibilidade de estudos no CT do Caju, em virtude de um convênio com uma escola particular, e atendimento médico realizado por profissionais do clube.

Bruninho vai treinar a partir de agora no sub-14, sua categoria atual, mas também no sub-15, por conta da altura e desempenho.

CONDENAÇÃO

Em 2013, o ex-goleiro Bruno Souza foi condenado, a 20 anos e nove meses de prisão, por: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de sua ex-namorada Eliza Samúdio, desaparecida em 2010 aos 25 anos. 

Em 2018 ele foi, então, para regime semi-aberto e, atualmente, e está em liberdade condicional — desde janeiro de 2023, após decisão da Justiça de Minas Gerais.