A Seleção Brasileira está classificada à final do futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio e garante ao menos uma medalha na competição. Atual campeão da modalidade, o Brasil empatou sem gols com o México no tempo regulamentar da semifinal e venceu nos pênaltis por 4 a 1, nesta terça-feira (3), no estádio Saitama, do Japão.
No retrospecto recente é a 3ª decisão consecutiva da equipe nacional. Ficou com a prata em Londres-2012 e faturou o inédito ouro na Rio-2016. Na história, chega na finalíssima pela 5ª vez.
A equipe enfrenta a Espanha, que eliminou o Japão. A decisão da Olimpíada ocorre no sábado (7), às 8h30, no estádio Yokohama Internacional.
Caminho das equipes até às semifinais
O Brasil chega na final dos Jogos Olímpicos invicto. Em cinco partidas, a equipe conquistou três vitórias e dois empate, além de ter marcado oito gols e sofrido apenas três. Encerrou a fase de grupos na 1ª colocação do Grupo F, com 7 pontos. Nas quartas, eliminou o Egito com triunfo por 1 a 0. Já na semifinal, empatou em 0 a 0 com o México e avançou nos pênaltis: 4 a 1.
Primeiro tempo
O Brasil iniciou a partida dominando a posse de bola e pressionando o México. No esquema 4-2-1-3, o time tinha Claudinho na armação e Richarlison atuando como centroavante. E as primeiras chances foram brasileiras, sempre parando no goleiro Ochoa.
A melhor ocorreu em cobrança de falta aos 22. Daniel Alves tirou da barreira na cobrança, mas contou com grande defesa do experiente arqueiro mexicano. Na sequência, Douglas Luiz teve um pênalti marcado, mas o árbitro de vídeo (VAR) anulou.
O volume não foi convertido em gol. Na reta final, o México teve as principais oportunidades. Aos 41, o meia Romo chutou para um milagre de Santos. Aos 45, um arremate de Antuna venceu o goleiro, mas foi salvo por Diego Carlos na pequena área.
Segundo tempo
Na volta do intervalo, a partida ficou mais truncada. O Brasil não teve toda a posse de bola, mas também não recebeu susto do México nos primeiros 15 minutos.
O técnico André Jardine promoveu mudanças e apostou nas entradas de Martinelli e Reinier. As mexidas surtiram pouco efeito, com o jogo crescendo no número de faltas.
O atacante Richarlison foi o mais participativo, brigou na área e teve uma grande chance, carimbando a trave aos 36 após cruzamento de Daniel Alves. Com o empate sem gols, o confronto foi para a prorrogação no estádio Saitama, do Japão.
Reta decisiva
A etapa da prorrogação foi marcada pelo excesso de faltas. As únicas chances de perigo eram em finalizações de longa distância.
No momento decisivo, sem poder errar, Rodríguez marcou o gol, mas a vantagem canarinha era grande e a bola final sobrou para Reinier. O atacante não deu chances para Ochoa na cobrança e garantiu a vaga do Brasil na decisão.