O Fortaleza entrou em campo no Barradão para enfrentar o Vitória nesta quinta-feira (12), com larga vantagem na 3ª Fase da Copa do Brasil, ao vencer no Castelão por 3 a 0.
E com um calendário repleto, fazendo seu 28º jogo em 2022, era natural que Vojvoda rodasse seu elenco e poupasse seus principais titulares, dando chance a jogadores com menos "minutagem".
Tinga, Ceballos, Lucas Lima, Felipe, Romero, Moisés, Pikachu e Hércules ficaram no banco. Outros titulares sequer viajaram, como Max Walef, com conjuntivite e Renato Kayzer, liberado para acompanhar o nascimento de seu segundo filho. De titulares, Benevenuto, Titi e Lucas Crispim.
Chance para eles
Assim, foi a chance para jogadores como Marcelo Boeck, Landazuri, Ronald, Matheus Vargas, Capixaba, Romarinho e Robson. Com uma formação tão modificada, era natural que o rendimento não fosse o esperado pelo torcedor. E com a grande vantagem na ida, não era preciso jogar com intensidade e sim cumprir um jogo praticamente protocolar.
Afinal, o Vitória era adversário era fraco, na zona de rebaixamento na Série C, e que não teria forças para eliminar o Fortaleza por 4 gols de diferença.
Por todos estes fatores, o jogo foi ruim, com o Fortaleza não conseguindo ser superior como esperado e ainda dando sustos defensivos, como uma bola no travessão e uma boa defesa de Boeck.
A rigor, Vojvoda não deve ter gostado do que viu de seus "reservas" que certamente renderão mais atuando ao lado de muitos titulares em campo, mas não todos juntos. Foram os casos de Robson, Romarinho, Matheus Vargas e Ronald.
Só com as entradas de Depietri, José Welison e Yago Pikachu no 2º tempo, o Fortaleza melhorou, mas ainda assim criou pouco. Mas aos 47, Robson tocou para Depietri, que serviu Pikachu mandar para as redes.
Valeu pelo fim do "Tabu"
A vitória do Fortaleza é mais psicológica e "estratégica" do que essencial. Afinal, na ida tinha sido 3 a 0. Mas ela foi a primeira fora do Castelão na temporada, em seu 8º jogo. Até então eram 3 derrotas (Corinthians, Internacional e River Plate), e 4 empates (Sport, Altos, Botafogo/PB e Náutico).
Os jogos contra Ferroviário, Floresta, Pacajus e Caucaia não entram na "conta" por terem sido disputados no Castelão, mesmo com estes clubes sendo mandantes.
Essa quebra do tabu pode servir como efeito psicológico para as próximas duas partidas longe de seus domínios: contra o Botafogo/RJ pela Série A no domingo e Alianza Lima, pela Libertadores no meio de semana, estas sim muito mais importantes.