Globo de Ouro 2022 não terá público, famosos nem transmissão pela TV

Organizadora da maior festa de Hollywood é alvo de críticas ao mesmo tempo em que há aumento nos casos de Covid-19

Escrito por Diário do Nordeste e AFP ,
globo de ouro 2022
Legenda: 'Belfast', 'Ataque dos Cães', 'Ted Lasso' e 'The Morning Show' estão entre os filmes e séries mais indicados na 79ª edição da festa
Foto: Divulgação

A 79ª edição do Globo de Ouro será realizada em Los Angeles no próximo domingo (9) sem público, celebridades e sem mídia, após um boicote por motivos éticos sofrido pelo evento, conhecido como a maior festa de Hollywood.

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A Associação de Imprensa Internacional de Hollywood (HFPA), responsável pela votação, foi acusada de racismo, sexismo, bullying e corrupção, e a rede de TV NBC decidiu não transmitir a cerimônia este ano. "Por causa do surto atual da pandemia, saúde e segurança, permanecem uma prioridade maior para a HFPA", complementou a organização.

Os resultados dos prêmios de cinema e televisão serão anunciados na cerimônia, que acontecerá em um hotel de Beverly Hills, buscará ressaltar "o trabalho filantrópico de longa data da HFPA".

"Nos últimos 25 anos, o HFPA doou US$ 50 milhões para mais de 70 instituições de caridade ligadas ao entretenimento, à restauração de filmes, bolsas de estudo e esforços humanitários", destacou o grupo em comunicado. A organização também confirmou que não haverá público durante a cerimônia, devido à pandemia.

Baixas

A credibilidade do Globo de Ouro vem sendo questionada e há incertezas sobre seu futuro. Estúdios e anunciantes poderosos se negaram a participar da edição deste ano, enquanto astros do primeiro escalão se distanciaram da HFPA até que mudanças sejam feitas.

A organização, composta por pouco mais de 100 escritores de entretenimento ligados a publicações estrangeiras, foi rápida em fazer algumas mudanças, incluindo a admissão de seu maior número anual de novos membros no ano passado, em uma tentativa de renovação.

A questão da diversidade nas fileiras da HFPA foi levantada por uma investigação feita pelo jornal "Los Angeles Times", a qual revelou no ano passado que a organização não tinha um único membro negro.

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