O fotógrafo Bruno Mendes, que ficou conhecido como o 'viúvo do Twitter', se pronunciou pela primeira vez após uma internauta expor sua infidelidade nas redes sociais. Luiza Rocha, autora do perfil que trouxe à tona a história, relatou ter sido amante do homem durante um ano, antes do falecimento da esposa dele, Ivy Beatriz, que morreu em fevereiro em decorrência de uma síndrome genética.
Em nota, por meio de suas advogadas de defesa, Bruno afirmou estar "muito abalado com a superexposição" e que "há provas de que as informações passadas por Luiza da Cunha Lima Rocha não condizem com a realidade dos fatos".
Segundo o comunicado, medidas judiciais estão sendo tomadas, inclusive para resguardar a memória de Ivy Beatriz, falecida há cinco meses. (Leia a nota completa abaixo)
"A pedido do Sr. Bruno Mendes, que está muito abalado com a superexposição, poupará a divulgação de detalhes sobre a vida íntima do casal. As informações que estão sendo veiculadas trata-se de grave ofensa à honra de pessoa falecida há 5 (cinco) meses, em que há uma família em luto e uma menor que merece ser resguardada neste momento de dor", diz a nota.
Acusado de trair a mulher, ele viralizou nas redes sociais por escrever cartas de amor no Twitter após a morte dela.
Ex-amante diz que foi intimidada por Bruno
A publicitária Luiza Rocha também se pronunciou sobre a repercussão de seu exposed. Segundo ela, não era sua intenção que a situação tomasse proporções tão grandes.
"A repercussão do meu post sobre o que aconteceu comigo já passou de todos os limites. Gostaria de expressar o quanto não desejei que essa situação tomasse proporções tão grandes e que as pessoas compreendessem a importância de respeitar as nossas famílias", escreveu Luiza.
"Já perdi as contas de quantas mensagens eu recebi dizendo que foi uma pena eu não ter morrido e que eu deveria tentar o suicídio de novo. Até onde sei, isso é crime", disse.
Com toda a situação, ela disse que entrou em surto, foi diagnosticada com estresse pós-traumático e depressão severa. Ela também revelou nos comentários que era casada e se separou quando se apaixonou pelo homem.
Nesta quarta-feira (19), o caso ganhou novos capítulos. Luiza afirma que foi intimidada por Bruno Baketa. Segundo a publicitária, o ex-amante foi até a porta da sua casa implorar para ela apagar o post.
"Ele disse que eu ia acabar com a vida dele, que a culpa ia ser minha se tirassem a filha dele dos cuidados dele. Apesar de não ser uma pessoa boa, ele não é um pai ruim. Não sei se nada do que eu vivi foi real, eu sei que nunca tive a intenção de ferir ninguém e nem de tornar a história um caso judicial", disse Luiza ao Extra.
Conforme noticiado pelo portal, Luiza não abriu a porta de casa e o fotógrafo só foi embora após um vizinho ameaçar chamar a polícia. A mulher ainda revelou que chegou a ficar hospitalizada por 20 dias em uma clínica psiquiátrica.
"Hoje preciso tomar remédio controlado. Eu não queria que a situação tivesse tomado essa proporção, mas eu precisava que as pessoas próximas a mim soubessem o meu lado da história. Na internet, todo mundo prestava solidariedade ao Bruno, mas eu sofri sozinha. Agora estão me julgando, porque as pessoas fazem da internet um tribunal, mas eu tenho a minha verdade", desabafou ela.
Na entrevista concedida ao Extra, ela também detalhou como descobriu que foi enganada. De acordo com a publicitária, o romance entre ela e Bruno começou em março de 2022 e durou até 27 de janeiro deste ano, uma semana antes de Ivy Beatriz falecer.
"Uma semana antes de a esposa dele falecer eu chamei ele para terminar nossa relação. Tinha momentos em que ficávamos uma semana sem nos falar, mas ele sempre implorava pedindo para voltar, aparecia na porta da minha casa dizendo que a discussão sobre a separação já estava encaminhada com a Ivy. Só que depois que ela morreu, pelo diário de luto eu percebi que fui iludida e hoje não sei se tudo o que vivi foi real" contou ela, acrescentando que após a morte de Ivy Beatriz ela se solidarizou com o fotógrafo, que ficou responsável pela criação da filha do casal.
Nota de Bruno Mendes
"As advogadas de Bruno Mendes, Dra. Camilla Xavier e Dra. Isabella Meijueiro, sócias do Meijueiro Advogados, informaram que há provas de que as informações passadas por Luiza da Cunha Lima Rocha não condizem com a realidade dos fatos e que as medidas judiciais estão sendo tomadas, sobretudo, para que os veículos de informação sejam impedidos de compartilhar notícias falsas. A pedido do Sr. Bruno Mendes, que está muito abalado com a superexposição, poupará a divulgação de detalhes sobre a vida íntima do casal. As informações que estão sendo veiculadas trata-se de grave ofensa à honra de pessoa falecida há 5 (cinco) meses, em que há uma família em luto e uma menor que merece ser resguardada neste momento de dor.
Isto porque, a violação à honra da pessoa falecida produz profundos efeitos no meio social. No caso em apreço, a violação está causando dor aos familiares e amigos da falecida, além de contribuir para um cenário de baixa efetividade da proteção dos direitos de personalidade. O direito visa justamente o oposto: proteger ao máximo os atributos essenciais à condição humana. Daí a necessidade de se proteger post mortem a personalidade, sobretudo à honra, que resguardará a legitimidade para pleitear a adoção das medidas necessárias a inibir, interromper ou remediar a violação, como preconiza o art. 12, caput e parágrafo único do Código Civil Brasileiro".