A viúva de Gal Costa, Wilma Petrillo, foi acusada de aplicar golpes utilizando o nome da cantora. Conforme a revista Piauí, ela está envolvida em casos de assédio moral, golpes financeiros e ameaças. A reportagem ouviu relatos de amigos, familiares e ex-funcionários.
Além disso, aponta ainda que Wilma, ex-empresária da Gal, poderia ter causado a falência da artista.
O irmão de Gal, Guto Burgos, disse que foi afastado do convívio dela em 1997, e que a irmã costumava ter um grande patrimônio. Dentre as posses da artista, estavam oito salas comerciais no Rio de Janeiro, uma cobertura e um apartamento na Praia Guinle, e um condomínio de luxo na praia de São Conrado, no Rio de Janeiro.
A cantora ainda concentrava imóveis em Salvador e Trancoso, na Bahia, e em Nova York, nos Estados Unidos. "Como dói saber que ela morreu sem nada disso. Parece que todo o trabalho dela foi em vão”, disse Guto.
Ela ainda era proprietária de uma granja em Petrópolis.
A viúva de Gal não quis deu depoimento à revista, e ameaçou processar a publicação.
Empréstimo sem devolução
Em meio aos relatos envolvendo Wilma, o médico Bruno Prado detalhou que emprestou cerca de R$ 10 mil para a ex-empresária, mas que teve dificuldade para receber o valor de volta. Após cobrar o dinheiro, Bruno disse que foi chantageado pela viúva de Gal.
Na época, ainda não havia contato aos familiares que ele era gay. “(Ela dizia) ‘Se você continuar me cobrando, eu vou fazer uma coisa muito bonitinha: conto pro teu pai que você é viado’. Quando ela falou isso, eu tremi”, contou.
Ele deixou de ser convidado para a casa de Gal e Wilma, e para os shows da artista. Por isso, decidiu escrever um e-mail para Gal detalhando o casa. A cantora que pagou a dívida.
Apesar disso, Wilma seguiu ameaçando, fazendo Bruno registrar um boletim de ocorrência contra ela. “Ela dizia coisas como: ‘Você não tem vergonha de pedir dinheiro para uma mulher mais velha, sua bicha?'”, acrescentou.
Amigos de Gal se afastaram por conta de Wilma
Por conta de Wilma, diversos amigos passaram a manter distância da cantora e da ex-empresária. Em entrevista à Piauí, o produtor Ricardo Frugoli, disse que tem má recordações do tempo em que trabalharam juntos, e que Gal perdeu contratos de shows na Europa e no Brasil por causa de Wilma.
“Durante muito tempo, fui o cara que não deixou a bomba explodir. Continuar ali era importante para protegê-la do que vinha acontecendo na carreira e dentro de casa”, contou.
Porém, Gal teria ficado chateada. Nos bastidores, havia brigas, ex-funcionários com depressão por conta das humilhações, e acusações falsas de furto.